quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A Supremacia do Grupo

O que é, em verdade, um grupo?

Este é o terceiro conceito que divide o coletivismo do individualismo. O coletivismo está baseado na crença que o grupo é mais importante que o indivíduo. De acordo com essa visão, o grupo é uma entidade e tem seus próprios direitos. Além disso, esses direitos são mais importantes que os direitos individuais. Portanto, é aceitável sacrificar os indivíduos, se necessário para o "bem maior do número maior". Quantas vezes temos ouvido isso? Quem pode fazer objeções à perda da liberdade se ela for justificada como necessária para o bem maior da sociedade? O grupo final, é claro, é o Estado. Portanto, o Estado é mais importante que os cidadãos individuais, e é aceitável sacrificar os indivíduos, se necessário, para o benefício do Estado. Esse conceito está na essência de todos os sistemas totalitários modernos criados com base no modelo coletivista.



Por outro lado, os individualistas dizem, "Espere um minuto. Grupo? O que é um grupo? Isso é apenas uma palavra. Você não pode tocar um grupo. Você não pode ver um grupo. Tudo o que você pode ver e tocar são os indivíduos. A palavra grupo é uma abstração e não existe como uma realidade tangível. É como a abstração chamada floresta. Não existem florestas; o que existem são árvores. Floresta é um conceito de muitas árvores. Da mesma forma, a palavra grupo meramente descreve o conceito abstrato de muitos indivíduos. Somente os indivíduos são reais e, portanto, não existe essa coisa de direitos do grupo. Somente os indivíduos é que têm direitos.



O simples fato de existirem muitos indivíduos em um grupo e somente alguns em outro não dá maior prioridade aos indivíduos no grupo maior — mesmo se você chamá-lo de Estado. Uma maioria de eleitores não tem mais direitos que a minoria. Os direitos não são derivados do poder dos números. Eles não vêm do grupo. Eles são intrínsecos com cada ser humano.



Quando alguém argumenta que os indivíduos precisam ser sacrificados para o bem maior da sociedade, o que está realmente dizendo é que alguns indivíduos devem ser sacrificados para o bem maior de outros indivíduos. A moralidade do coletivismo está baseada nos números. Qualquer coisa pode ser feita desde que o número de pessoas que supostamente se beneficiará seja maior que o número de pessoas que serão sacrificadas. Digo supostamente porque no mundo real, aqueles que decidem quem será sacrificado não contam de forma justa. Os ditadores sempre afirmam que representam o bem maior do maior número, mas, na realidade, eles e suas supostas organizações constituem menos de 1% da população. A teoria é que alguém tem de falar pelas massas e representar seus melhores interesses, porque as pessoas são estúpidas demais para descobrir por si mesmas. Portanto, os líderes coletivistas, sábios e virtuosos como são, tomam as decisões para elas. É possível explicar qualquer atrocidade ou injustiça como uma medida necessária para o bem maior da sociedade. Os totalitários sempre se apresentam como humanitários.




Como os individualistas não aceitam a supremacia do grupo, os coletivistas freqüentemente os retratam como egoístas e insensíveis às necessidades dos outros. Esse tema é comum nas escolas hoje. Se uma criança não está disposta a seguir com o grupo, ela é criticada por ser socialmente indisciplinada e por não ser um bom "jogador de equipe" ou um bom cidadão. Aquelas elegantes pessoas nas fundações isentas de impostos têm muito a ver com isso. Mas o individualismo não está baseado apenas no ego. Está baseado em um princípio. Se você aceitar a premissa que os indivíduos podem ser sacrificados pelo grupo, cometeu um grave erro em duas frentes. Primeiro, os indivíduos são a essência do grupo, o que significa que o grupo está sendo sacrificado de qualquer forma, parte por parte. Segundo, o princípio subjacente é mortal. Hoje, o indivíduo que está sendo sacrificado pode ser desconhecido para você, ou ser até mesmo alguém de quem você não gosta. Amanhã, pode ser você. Leva apenas um momento de reflexão para perceber que o bem maior para o número maior não é alcançado sacrificando-se os indivíduos, mas protegendo-se os indivíduos. A sociedade é melhor servida pelo individualismo, não pelo coletivismo.


Continua...

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

2. A Origem do Poder do Estado



O segundo conceito que separa o coletivismo do individualismo tem que ver com a origem do poder do estado. Os individualistas acreditam que um governo justo deriva seu poder, não da conquista e subjugação de seus cidadãos, mas do livre consentimento dos governados. Isso significa que o estado não pode ter poderes legítimos a não ser que eles sejam dados a ele por seus cidadãos. Dito de outra forma, os governos somente podem fazer coisas que seus cidadãos também têm o direito de fazer. Se os indivíduos não têm o direito de realizar um determinado ato, então não podem conceder esse direito aos seus representantes eleitos. Eles não podem delegar aquilo que não têm.



Vamos usar um exemplo extremo. Vamos assumir que um navio afundou em uma tempestade e três homens exaustos estão lutando para sobreviver no mar. Subitamente, eles alcançam um bote salva-vidas. O bote foi projetado para manter uma única pessoa flutuando; mas com cuidadosa cooperação entre elas, consegue manter duas pessoas flutuando. Entretanto, se uma terceira pessoa se agarrar ao bote salva-vidas, ele se torna inútil, e todas as três ficarão novamente à mercê do mar. Os homens tentam se alternar: um bóia na água enquanto os outros dois se agarram ao bote salva-vidas; mas após algumas horas, nenhum deles tem mais forças para continuar. A triste verdade gradualmente se torna clara: a não ser que um deles seja separado do grupo, todos os três morrerão afogados. O que devem, então, esses três homens fazer?




A maioria das pessoas hoje diria que dois homens estariam justificados em forçar o terceiro a se afastar. O direito da auto-sobrevivência é de fundamental importância. Tirar a vida de outra pessoa, embora seja um ato terrível, é moralmente justificável se for necessário para salvar a própria vida. Essa certeza é verdadeira para a ação individual, mas e a ação coletiva? Onde dois homens recebem o direito de se unir e atacar o terceiro homem?





O coletivista responde que os dois homens têm um direito maior à vida porque são numericamente superiores ao terceiro homem, que está só. É uma questão de matemática: o maior bem para o maior número de pessoas. Isso torna o grupo mais importante que o indivíduo e justifica que dois homens forcem o terceiro a se afastar do bote salva-vidas. Há certa lógica nesse argumento, mas, se simplificarmos ainda mais o exemplo, veremos que, embora a ação seja correta, ela é justificada pelo raciocínio errado.





Vamos assumir agora que existam somente dois sobreviventes — de modo que eliminamos o conceito de grupo — e vamos também assumir que o bote suporte somente uma pessoa, não duas. Sob essas condições, seria similar a enfrentar um inimigo em uma batalha. Você precisa matar ou morrer. Somente um poderá sobreviver. Estamos lidando agora com o direito de competição pela auto-sobrevivência para cada indivíduo, e não há um grupo mitológico para confundir a questão. Sob essa condição extrema, é claro que cada pessoa teria o direito de fazer qualquer coisa que possa para preservar sua própria vida, mesmo se isso levar à morte de outra pessoa. Alguns podem argumentar que seria melhor sacrificar a própria vida em favor de um estranho, mas poucos argumentariam que não fazer isso seria errado. Assim, quando as condições são simplificadas para sua essência mais crua, vemos que o direito de negar vida aos outros vem do direito do indivíduo de proteger sua própria vida. Ele não precisa do assim-chamado grupo para ordená-lo.





No caso original dos três sobreviventes, a justificativa para negar a vida a um deles não vem do voto da maioria, mas de seus direitos individuais e separados de garantir sua própria sobrevivência. Em outras palavras, qualquer um deles, agindo sozinho, estaria justificado nessa ação. Eles não são capacitados pelo grupo. Quando contratamos a polícia para proteger nossa comunidade, estamos simplesmente pedindo-lhe para fazer aquilo que nós mesmos temos o direito de fazer. Usar a força física para proteger nossas vidas, nossa liberdade e nossa propriedade é uma função legítima do governo, porque esse poder é derivado do povo como indivíduos. Ele não surge a partir do grupo. [3].







Aqui está mais um exemplo — menos extremo, mas muito mais típico do que realmente acontece todos os dias nos corpos legislativos. Se altos funcionários do governo decidem um dia que ninguém deve trabalhar aos domingos, e até assumindo que a comunidade geralmente suporte a decisão deles, onde eles teriam a autoridade de usar o poder de polícia do Estado para impor esse decreto? Os cidadãos individuais não têm o direito de compelir seus vizinhos a não trabalhar, de modo que não podem delegar esse direito aos seus governos. Onde, então, teria o Estado obtido a autoridade? A resposta é que ela viria de si mesmo; seria autogerada. Seria similar ao direito divino das antigas monarquias, em que assumia-se que os governos representavam o poder e a vontade de Deus — conforme interpretado pelos líderes terreais, é claro. Em tempos mais modernos, a maioria dos governos não pretende ter Deus como sua autoridade, eles apenas confiam nas tropas de elite e nos exércitos, e qualquer um que crie objeções é eliminado. Como disse aquele bem-conhecido coletivista, Mao Tse-Tung, "O poder político cresce a partir do cano de um pistola.".









Quando os governos afirmam derivar sua autoridade de qualquer força que não os governados, isso sempre leva à destruição da liberdade. Impedir que as pessoas trabalhassem aos domingos não seria visto como uma grande ameaça à liberdade, mas uma vez que o princípio é estabelecido, ele abre a porta para mais éditos, e mais, e mais, até que a liberdade se acabe. Se aceitarmos que o Estado ou qualquer grupo tenha o direito de fazer coisas que os indivíduos sozinhos não têm o direito de fazer, então, talvez de forma não intencional, estejamos apoiamos o conceito que os direitos não são intrínsecos ao indivíduo e que eles, na verdade, originam-se com o Estado. Uma vez que aceitássemos isso, estaríamos na estrada para a tirania.
Os coletivistas não estão preocupados com essas questiúnculas. Eles acreditam que os governos têm realmente poderes que são maiores do que o dos cidadãos, e a fonte desses poderes, eles dizem, está, não nos indivíduos dentro da sociedade, mas na própria sociedade, o grupo ao qual os indivíduos pertencem.

terça-feira, 3 de novembro de 2009


O Abismo: Duas Éticas Que Dividem o Mundo Ocidental
Existem muitas palavras comumente usadas hoje em dia para descrever as atitudes políticas. Ouvimos dizer que existem conservadores, liberais, libertários, direitistas, esquerdistas, progressistas, socialistas, comunistas, trotskistas, maoístas, fascistas, nazistas e, como se isso tudo não fosse confuso o bastante, agora temos os neoconservadores, os neonazistas, e os neo-qualquer coisa mais. Quando nos perguntam qual é nossa orientação política, esperam que escolhamos a partir de uma dessas palavras. Se não tivermos uma opinião política ou se estivermos receosos de fazer uma má escolha, então, por segurança, dizemos que somos moderados — acrescentando mais uma palavra à lista. Porém, nem uma pessoa em cada mil pode definir claramente a ideologia que qualquer uma dessas palavras representa. Elas são usadas, primeiro, como rótulos para colocar uma aura de bondade ou de malignidade, dependendo de quem usa as palavras e quais emoções elas acionam em suas mentes.
Por exemplo, qual é a definição realista de conservador? Uma resposta comum seria que um conservador é uma pessoa que quer conservar o status quo e se opõe à mudança. Mas, a maioria das pessoas que chamam a si mesmas de conservadoras não está a favor de manter o atual sistema de tributação elevada, os gastos maiores do que as receitas, a expansão das políticas de bem-estar social, a leniência com relação aos criminosos, a ajuda externa, o crescimento do governo, e qualquer uma das outras marcas características da ordem atual. Esses são os bastiões muito bem guardados daquilo que chamamos de liberalismo. Os liberais de ontem são os conservadores de hoje, e as pessoas que chamam a si mesmas de conservadoras são realmente radicais, por que querem uma mudança radical do status quo. Não é maravilha que a maioria dos debates políticos soe como se tivesse sido originado na torre de Babel. Todos estão falando uma linguagem diferente. As palavras podem soar familiares, mas os oradores e os ouvintes têm cada um suas próprias definições particulares.
Na minha experiência já observei que, uma vez que as definições são comumente compreendidas, a maioria das discórdias chega ao fim. Para a admiração daqueles que pensam que eram oponentes ideológicos amargos, eles freqüentemente descobrem que, na verdade, estão em concordância básica. Assim, para tratar com essa palavra, coletivismo, nossa primeira ordem do dia é lançar fora o lixo. Para compreendermos as agendas políticas que dominam nosso mundo atualmente, não podemos permitir que nosso pensamento seja contaminado pela carga emocional do antigo vocabulário.
Pode surpreender você saber que a maioria dos grandes debates do nosso tempo — pelo menos no mundo ocidental — pode ser dividida em apenas dois pontos de vista. Todo o resto é enchimento. Tipicamente, eles enfocam se uma determinada ação deve ser seguida; mas o conflito real não é sobre os méritos da ação; é sobre os princípios, o código ético que justifica ou proíbe essa ação. É uma competição entre a ética do coletivismo de um lado, e o individualismo do outro. Essas são palavras que têm significado, e descrevem um abismo filosófico que divide todo o mundo ocidental! [2].
A única coisa que é comum tanto aos coletivistas quanto aos individualistas é que a vasta maioria deles é bem intencionada. Eles querem a melhor vida possível para suas famílias, para seus compatriotas, e para a humanidade. Eles querem prosperidade e justiça para todos. Eles discordam na forma de produzir esses ideais.
Estudei a literatura coletivista por mais de quarenta anos e, após certo tempo, percebi que existiam certos temas recorrentes, que considero os seis pilares do coletivismo. Se eles forem virados de cabeça para baixo, são também os seis pilares do individualismo. Em outras palavras, existem seis conceitos principais dos relacionamentos políticos e sociais; e, dentro de cada um deles, os coletivistas e os individualistas têm pontos de vista opostos.
1. A Natureza dos Direitos Humanos
O primeiro desses tem que ver com a natureza dos direitos humanos. Os coletivistas e os individualistas concordam que os direitos humanos são importantes, mas diferem sobre o quão importantes e especialmente sobre o que é presumido como sendo a origem desses direitos. Existem somente duas possibilidades nesse debate. Ou os direitos do homem são intrínsecos ao seu ser, ou são extrínsecos, o que significa que ou ele os possui no nascimento ou eles lhe são dados depois. Em outras palavras, eles são hardware, ou software. Os individualistas acreditam que eles são hardware; os coletivistas acreditam que eles são software.
Se os direitos são dados ao indivíduo após o nascimento, então quem tem o poder de fazer isso? Os coletivistas acreditam que essa é uma função do governo. Os individualistas ficam nervosos com essa concepção, porque, se o Estado tem o poder de conceder direitos, também tem o poder de retirá-los, e esse conceito é incompatível com a liberdade individual.
A visão do individualismo foi expressa claramente na Declaração de Independência dos EUA, que diz:
"Consideramos essas verdades auto-evidentes, que todos os homens foram criados iguais, que receberam do Criador certos direitos inalienáveis, que entre esses direitos estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Que para assegurar esses direitos, os governos são instituídos entre os homens..."
Nada poderia ser mais claro do que isso. "Direitos inalienáveis" significa que eles são a posse natural de cada um de nós ao nascer e não são concedidos pelo Estado. O propósito do governo não é conceder direitos, mas garanti-los e protegê-los.
Em contraste, todos os sistemas políticos coletivistas adotam a visão oposta que os direitos são concedidos pelo Estado. Isso inclui os nazistas, fascistas, e comunistas. É também um dogma das Nações Unidas. O artigo Quarto da Convenção da ONU Sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais diz:
"Os Estados participantes da presente Convenção reconhecem que, no gozo desses direitos oferecidos pelo Estado... o Estado poderá sujeitar esses direitos somente às limitações conforme forem determinadas por lei."
Repito: se aceitarmos que o Estado tem o poder de outorgar direitos, então precisamos também concordar que ele tem o poder de retirar esses direitos. Observe o fraseado da Convenção da ONU. Após proclamar que os direitos são oferecidos pelo Estado, ela então diz que esses direitos podem estar sujeitos a limitações "conforme forem determinadas pela lei". Em outras palavras, os coletivistas na ONU se atrevem a nos conceder nossos direitos e, quando estiverem prontos para retirá-los, tudo o têm a fazer é aprovar uma lei autorizando a supressão desses direitos.
Compare isso com a Carta de Direitos na Constituição dos Estados Unidos. Ela diz que o Congresso não passará leis que restrinjam os direitos da liberdade de expressão, de religião, de assembléia pacífica, o direito de portar armas, e assim por diante — sem exceções "conforme determinadas por lei". A Constituição incorpora a ética do individualismo. A ONU incorpora a ética do coletivismo, e que diferença isso faz!
CONTINUA...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Abismo entre Individualismo e Coletivismo 2


A Agenda Oculta (Parte 2)

Por Edward Griffin.

(...) Agora que estamos em nossa máquina do tempo, fazemos o seletor apontar para o ano 1954 e, subitamente, encontramo-nos nos luxuosos escritórios da Fundação Ford, em Nova York. Ali estão dois homens sentados a uma mesa de mogno, conversando um com o outro. Eles não podem nos ver nem ouvir, mas podemos vê-los muito bem. Um desses homens é Rowan Gaither, que era presidente da Fundação Ford naquele tempo. O outro era Norman Dodd, o investigador-chefe para o que foi chamado de Comitê do Congresso Para Investigar as Fundações Isentas de Impostos. A Fundação Ford era uma dessas, de modo que Dodd estava ali como parte de sua atribuição no Congresso.

Preciso dizer a vocês que foi em 1982 que encontrei o Sr. Dodd em seu estado natal da Virgínia onde, naquele tempo, eu tinha uma equipe de televisão fazendo entrevistas para um filme documentário. Eu tinha anteriormente lido o testemunho do Sr. Dodd e percebi o quão importante ele era; assim, quando nossa equipe teve um tempo livre, telefonei para ele e perguntei se estaria disposto a fazer uma declaração diante de nossas câmeras e ele disse: "Sim, é claro". Estou contente por termos obtido a entrevista, porque Dodd já era avançado em idade, e não demorou muito para ele vir a falecer. Fomos sortudos em captar a história dele em suas próprias palavras. O que estamos agora testemunhando com nossa máquina do tempo foi confirmado em detalhes vinte anos depois e preservado em vídeo.

Estamos agora no ano de 1954, e ouvimos Gaither dizer a Dodd: "Você estaria interessado em saber o que fazemos aqui na Fundação Ford?" E Dodd diz, "Sim! É precisamente para isso que estou aqui. Estaria muito interessado." Então, sem absolutamente qualquer provocação, Gaither diz, "Sr. Dodd, operamos em resposta a algumas diretrizes, a essência das quais é que usaremos nossa capacidade de conceder bolsas para alterar a vida nos Estados Unidos para que o país possa ser confortavelmente fundido com a União Soviética.".
Dodd quase cai da cadeira quando ouve isto. Então ele diz a Gaither: "Bem, vocês podem fazer qualquer coisa que quiserem com sua capacidade de conceder bolsas, mas não acha que têm a obrigação de revelar isso ao povo americano? Vocês têm isenção de impostos, o que significa que são subsidiados indiretamente pelo contribuinte, então, por que não dizem ao Congrego e ao povo americano o que acaba de me dizer?" E Gaither responde, "Nunca faríamos isso, nem sonhando.".

Uma Estratégia para Controlar o Ensino da História

A questão que surge na mente de Dodd é: "Como seria possível para alguém pensar que poderia alterar a vida nos EUA para que o país pudesse ser confortavelmente fundido com a União Soviética e, por implicação, com outros países do mundo?" Que idéia absurda seria — especialmente em 1954. Isso requereria o abandono dos conceitos americanos de justiça, as tradições de liberdade, de soberania nacional, de identidade cultural, as proteções constitucionais, e a independência política, para citar apenas alguns. Porém, esses homens estavam sendo mortalmente sérios. Eles não estavam focados na questão se isso podia ser feito. A única questão era como fazer. O que seria necessário para alterar as atitudes do povo americano? O que seria necessário para convencê-los a abandonar sua herança em troca de uma união global?

A resposta foi fornecida por outra prestigiosa e famosa fundação isenta de impostos, a Carnegie Endowment Fund for International Peace. Quando Dodd visitou essa organização e começou a fazer perguntas sobre suas atividades, o presidente disse: "Sr. Dodd, o senhor tem muitas perguntas. Seria muito tedioso e demorado para nós respondermos a todas elas, de modo que tenho uma contraproposta a lhe fazer. Por que o Sr. não envia um membro de sua equipe para nossas instalações, e abriremos nossas atas desde a primeira reunião do Fundo Carnegie, e essa pessoa poderá então examiná-las e copiar tudo o que encontrar ali. Assim, vocês saberão tudo o que estamos fazendo.".

Novamente, Dodd ficou admirado. Ele observou que o presidente era novo no cargo e provavelmente nunca tinha lido as atas. Assim, ele aceitou a oferta e enviou um membro de sua equipe para as instalações do Carnegie Endowment. O nome dessa pessoa era Catherine Casey, que, a propósito, era hostil à atividade do Comitê do Congresso. Os adversários políticos do Comitê a tinham colocado na equipe para ser um cão de guarda e um estorvo na operação. A atitude dela era: "O que pode haver de errado com as fundações isentas de impostos? Elas fazem tantas coisas boas." Assim, essa era a visão da Srta. Casey quando foi à sala da diretoria da Fundação Carnegie. Ela levou seu gravador Dictaphone (naquele tempo eles usavam cintas magnéticas) e gravou, palavra por palavra, muitas das passagens fundamentais das atas dessa organização, iniciando com a primeira reunião. O que ela descobriu foi tão chocante, que Dodd diz que ela quase ficou fora de si. Ela se tornou incapaz de realizar seu trabalho após isso e teve de receber outra atribuição.

Isto é o que aquelas minutas revelaram: desde o início, os membros da junta de diretores discutiam como alterar a vida nos Estados Unidos; como modificar as atitudes da população para que abrissem mão de seus princípios tradicionais e os conceitos de governo e fossem mais receptivos aos que eles chamavam de modelo coletivista de sociedade. Falarei mais sobre o significado da palavra coletivista em um momento, mas aqueles que escreveram os documentos que estaremos citando usam essa palavra freqüentemente e têm uma clara compreensão do que ela significa. Nas reuniões da diretoria da Fundação Carnegie, eles discutiam essa questão de uma forma bem acadêmica. Após muitos meses de deliberação, eles chegaram à conclusão que, de todas as opções disponíveis para alterar as atitudes políticas e sociais havia somente uma que era historicamente confiável. Essa opção era a guerra. Somente em tempos de guerra, eles raciocinavam, as pessoas estariam dispostas a abrir mão das coisas que amavam em troca da desesperadora necessidade e desejo de segurança contra um inimigo mortal. E, assim, o Carnegie Endowment Fund for International Peace (Fundo Carnegie Para a Paz Internacional) declarava em suas minutas que precisava fazer todo o possível para colocar os EUA em guerra.
Eles também diziam que havia outras ações necessárias, e estas eram as palavras exatas: "Precisamos controlar a educação nos Estados Unidos." Eles perceberam que essa era uma tarefa muito grande, de modo que se uniram com a Fundação Rockefeller e com a Fundação Guggenheim para aplicarem em conjunto seus recursos financeiros para controlar a educação no EUA — em particular, para controlar o ensino da história. Eles atribuíram essas áreas de responsabilidade que envolviam questões relacionadas com assuntos domésticos à Fundação Rockefeller, as questões que se relacionavam com as questões internacionais foram assumidas como responsabilidades pelo Carnegie Endowment.

REESCREVENDO OS LIVROS DE HISTÓRIA

O primeiro objetivo deles era reescrever os livros de história, e discutiram em profundidade como fazer isso. Eles abordaram alguns dos historiadores mais proeminentes da época e apresentaram-lhes a proposta para eles reescreverem a história de modo a favorecer o conceito de coletivismo, mas foram prontamente rejeitados. Então eles decidiram — e, novamente, estas são suas próprias palavras, "Precisamos criar nossa própria safra de historiadores.".
Eles selecionaram vinte candidatos no nível universitário que estavam fazendo doutorado em História Americana. Eles então foram à Fundação Guggenheim e disseram: "Vocês dariam bolsas para os candidatos que selecionássemos, que têm a estrutura mental correta, aqueles que vejam o valor do coletivismo, como nós vemos? Vocês os ajudariam a obter seus doutorados para que possamos colocá-los em posições de proeminência e liderança no mundo acadêmico?" E a resposta foi "Sim".

Assim, eles juntaram uma lista de jovens que estavam buscando obter o doutorado. Eles os entrevistaram, analisaram suas atitudes, e escolheram os vinte que acharam que eram os mais adequados para seus propósitos. Eles os enviaram a Londres para receberem instruções. (Posteriormente, explicarei por que Londres é tão importante.) Nessa reunião, eles ouviram o que seria esperado deles depois de receberem os doutorados que estavam buscando. Eles foram instruídos que teriam de ver a história, escrever a história e ensinar a história da perspectiva que o coletivismo era uma força positiva no mundo e era a onda do futuro.
Agora, vamos para as próprias palavras do Sr. Dodd, como ele descreveu esse evento diante de nossas câmeras em 1982. Ele disse:


"Esse grupo de vinte historiadores eventualmente formou o núcleo da Associação Americana de História. Em seguida, por volta do fim dos anos 1920, o Carnegie Endowment concede à Associação Americana de História $ 400.000 (uma vastíssima soma naquele tempo) para um estudo da história de uma maneira que aponte para o que este país pode esperar no futuro. Isso culmina em um estudo de sete volumes, o último dos quais é um resumo do conteúdo dos outros seis. E a essência do último volume é: o futuro deste país pertence ao coletivismo, administrado com as características da eficiência americana." [1].

Agora, precisamos desligar por alguns instantes nossa máquina do tempo e tratar dessa palavra coletivismo. Você a ouvirá muitas vezes. Especialmente se mergulhar dos documentos históricos dos indivíduos e grupos que estamos discutindo, você os encontrará usando essa palavra repetidamente. Embora a maioria das pessoas tenha somente um vago conceito do que ela significa, os defensores do coletivismo têm uma compreensão muito clara dele, de modo que vamos lidar com isso agora.

Continua...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Abismo entre Individualismo e Coletivismo

Palestra proferida por Edward Griffin: transcrita e traduzida. Parte 1:

(...) O que vou dizer é isto: embora creia-se comumente que a Guerra ao Terrorismo é um esforço nobre para defender as liberdades, na realidade ela tem pouco a ver com o terrorismo e menos ainda com a defesa das liberdades. Existem outras agendas em operação; agendas que são muito menos louváveis; agendas que, na verdade, são exatamente o oposto do que aquilo que nos dizem. O propósito desta apresentação é provar que, o que está se desdobrando hoje, não é uma guerra ao terrorismo para defender as liberdades, mas uma guerra contra as liberdades que requer a defesa do terrorismo.
Isso é o que vou dizer hoje, e vocês provavelmente estão se perguntando como alguém em sua mente sã poderia pensar que poderemos provar um argumento como esse? Assim, vamos direto para ele; e a primeira coisa que precisamos fazer é confrontar a palavra prova. O que é prova? Não existe prova absoluta. Existe somente evidência. A prova pode ser definida como evidência suficiente para convencer o observador que uma determinada hipótese é verdadeira. A mesma evidência que é convincente para uma pessoa pode não convencer outra. Destarte, o caso é provado para a primeira pessoa, mas não para a segunda, que ainda precisa de maiores evidências. Portanto, quando falamos de prova, estamos na verdade falando de evidências.
É meu intento dizer a vocês aquilo que eu disse a vocês desenvolvendo o caso lenta e metodicamente; mostrar o motivo e a oportunidade; apresentar testemunhas oculares e o testemunho de especialistas. Em outras palavras, fornecerei evidências — com base em evidência — e mais evidências, até que a montanha esteja tão alta que até o cético mais relutante terá de concluir que o caso foi provado.
Onde encontramos essa evidência? O primeiro lugar a olhar é a história. O passado é a chave para o presente, e nunca podemos compreender plenamente onde estamos hoje a não ser que saibamos que caminho foi percorrido para chegar aqui. Foi Will Durant quem disse: "Aqueles que não sabem nada da história estão condenados para sempre a repeti-la.".
Estamos condenados a repetir a história na guerra contra o terrorismo? Se continuarmos a seguir o caminho circular em que estamos agora, acredito que sim. Mas para descobrir se isso é verdadeiro, precisamos voltar atrás no tempo. Portanto, eu agora os convido a me seguirem em minha máquina do tempo. Vamos nos deslocar na história um pouco e ver alguns grandes eventos e grandes erros para ver se existem paralelos, lições a serem aprendidas para os dias atuais. Preciso adverti-los que parecerá que estamos perdidos no tempo. Vamos para ali e para lá e então saltar ainda mais para trás, e depois para frente no tempo, e estaremos examinando questões que podem fazer você pensar: "que raios isso tem que ver com o hoje?" Mas posso assegurar que, quando chegarmos ao fim da nossa jornada, você verá que tudo que abordamos tem uma relevância direta com o hoje e, em particular, com a guerra contra o terrorismo.
Continua:

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A Segunda Crise

A segunda crise está em andamento, é a crise financeira, que começou com as hipotecas americanas e atingiu o sistema financeiro global.
Essa é outra crise que avança um pouco mais a Nova Ordem Mundial e os planos para a implantação do Governo Mundial.
http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/11/10/e101121430.html
Lula diz que crise é oportunidade para criar uma Nova Ordem Mundial.
Na recente reunião de cúpula do G-20, realizada nos Estados Unidos, o clamor era por uma maior regulamentação do sistema financeiro mundial, permitindo a fiscalização por parte de organismos internacionais como o FMI, Banco Mundial e outros.
Eis algumas das decisões dessa reunião:
cúpula do G-20 em washington
a) O FMI e o FSF (fórum de estabilidade financeira, em inglês) expandido deverão ter como foco a mudança de padrões. Juntos, devem aprimorar esforços com vistas a integrar melhor as responsabilidades de supervisão e regulamentação.
b) O FMI, em coordenação com o FSF e outras instituições, deve ter um papel de liderança no aprendizado de lições da crise atual.
c) Devemos rever a adequação dos recursos do FMI, do Banco Mundial e outros bancos de desenvolvimento e estar prontos para elevá-los onde for necessário.
Vemos como o FMI, que estava esquecido, voltou a ter visibilidade e autoridade para ser o supervisor do sistema financeiro, vale lembrar que o FMI é um órgão da ONU, que é ela mesma o núcleo do futuro Governo Mundial. Com relação a uma maior ingerência dos governos no mercado financeiro algumas propostas foram feitas.
a) - As autoridades regionais e internacionais devem trabalhar em conjunto para aprimorar a cooperação regulatória entre jurisdições.
b) - As autoridades regionais e internacionais devem trabalhar para promover o compartilhamento de informações sobre ameaças à estabilidade financeira local e global.
c) - As autoridades regionais e internacionais também devem rever as regras de conduta de negócios para proteger os mercados e os investidores, especialmente contra a manipulação e a fraude.
Essas decisões são importantes porque põem organismos ligados a ONU no papel de reguladores do sistema financeiro e os governos como legisladores do sistema financeiro. A confusão no sistema financeiro mundial foi alardeada pela grande mídia como sendo culpa apenas dos bancos que o financiavam hipotecas para pessoas que não possuíam um histórico creditício confiável, mas o site www.globalresearch.ca no artigo intitulado "A mais séria crise econômica da história moderna", diz o seguinte:
O abalo financeiro de outubro de 2008 não é o resultado de um fenômeno econômico cíclico. É o resultado de uma política de governo instrumentalizada através do tesouro e da junta da reserva federal dos Estados Unidos. (tradução nossa).
O ex-presidente do FED Alan Greenspan admitiu em depoimento no congresso americano que cometeu erros durante seus anos no cargo. Uma das maiores críticas feitas a Greenspan é que ele manteve as taxas de juros americanas baixas demais por um tempo excessivo, facilitando a oferta de crédito e, assim, alimentando a bolha imobiliária que está na raiz da atual crise. http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/10/081023_greenspan_errorg.shtml
Pelos pronunciamentos dos líderes do G-20 percebemos um viés em direção ao coletivismo, que é o objetivo final da Nova Ordem Mundial. Poucas pessoas se preocupam com os rumos da política internacional depois da queda do muro de Berlim e a derrocada da União Soviética. Mas o próprio ex-presidente russo Mikhail Gorbatchev em visita aos Estados Unidos para angariar fundos para sua fundação declarou o seguinte:
"Uma alternativa entre comunismo e capitalismo estará sendo oferecida em um futuro próximo".
E qual seria essa alternativa?
Essa alternativa é o coletivismo, o grande sonho dos globalistas da ONU. A reunião de cúpula do G-20 estava buscando uma solução para a crise uma vez que na opinião deles o capitalismo já não é um regime confiável, e pelo pudemos ver acima pelas medidas propostas e pelo matiz socialista da quase totalidade dos membros da reunião eles querem uma maior intervenção dos governos e da ONU nos mercados financeiros.
Vejamos essa declaração: "O s poderes do capitalismo financeiro têm outro alvo muito abrangente, nada menos do que criar um sistema mundial de controle financeiro em mãos privadas capaz de dominar o sistema político de cada país e a economia do mundo como um todo..."
Raízes revolucionárias da ONU - www.espada.eti.br
Num regime coletivista o Estado é visto como o solucionador de todos os problemas importantes; o que leva a corrupção política, ao totalitarismo, a baixa produtividade e a escassez. O futuro está chamando... www.espada.eti.br.
Isto foi exatamente o que o presidente Lula disse em várias ocasiões, onde pedia mais intervenção estatal nos mercados financeiros e cujas propostas nesse sentido foram bastante elogiadas. Durante sua visita a Itália, antes da reunião de cúpula, Lula disse o seguinte:
"Precisamos formar um outro (sistema financeiro), imune às aventuras do capitalismo especulativo, mais transparente, com regras e controles mais estritos, em benefício da sustentabilidade do crescimento e do desenvolvimento".
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/11/081110_lula_consenso_fp_cq.shtml
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco274822,0.htm
A princípio pode parecer que os bancos sofrerão algum prejuízo com uma maior fiscalização pelos governos e pelo FMI, mas na verdade eles serão os maiores beneficiados. Na definição acima de coletivismo vemos que uma maior participação do Estado leva a mais corrupção, como? O poder do dinheiro é quase irresistível para os políticos, logo a estrutura legislativa do país é bastante vulnerável a um poder corruptor com recursos financeiros ilimitados.
Portanto essas duas crises, a luta contra o terrorismo e a recente crise financeira, estão preparando o terreno para uma maior união e colaboração dos países, quebrando paulatinamente a idéia de soberania dos Estados e criando um clima propício para uma ingerência cada vez maior da ONU nos países, uma vez que todos devem colaborar para o bem comum da humanidade.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

A Política Mundial pós-2001

Tudo na política mundial é cuidadosamente engendrado, ou seja, produzido.

"Em se tratando de política, NADA é por acaso". Roosevelt.

Fonte: www.novaordemglobal.blogspot.com


Duas crises e o processo de implantação da Nova Ordem mundial recebeu uma aceleração enorme no seu desenvolvimento.
A primeira crise foi desencadeada pelos atentados de 11 de setembro de 2001 às torres gêmeas nos Estados Unidos. A partir daí o mundo mudou e muito.
torres gêmeas em chamas
Os atentados deflagaram a onda de medo de novos atentados tanto nos Estados Unidos como na Europa, com reflexos no restante do mundo. Sob a bandeira de combate ao terrorismo e para evitar novos ataques foram estabelecidas medidas de segurança e controle através de leis cada vez mais limitadoras da liberdade dos cidadãos nativos e estrangeiros, principalmente nos países atingidos e nos possíveis alvos de atentados terroristas.
Após os atentados, o que mais se ouvia era que se a perda de parte da liberdade e da privacidade era o preço a pagar pela segurança então o governo devia garantir por todos os meios disponíveis a segurança da população para evitar novos atentados no futuro.
Enquanto a população vivia um clima de paranóia, desconfiando de qualquer estrangeiro que se parecesse árabe ou muçulmano, o governo americano criava leis e tomava medidas de segurança que supostamente tornaria o país mais seguro contra ataques terroristas.
Muitas das leis criadas ainda não foram totalmente implantadas, se fossem transformariam o país numa ditadura em apenas 24 horas.
Há vários sites na internet, a maioria em inglês, com artigos que mostram como as pessoas em postos importantes no governo americano se aproveitaram da situação para criar uma legislação ditatorial quase ás escondidas, tudo sob a desculpa de combate ao terrorismo. No site http://www.espada.eti.br/ pode-se encontrar vários artigos de David Bay sobre este assunto.
A Europa, com apoio irrestrito da Inglaterra, que também sofreu atentados e tinha células terroristas em seu território, tomou medidas de prevenção ao combate ao terrorismo.
Hoje temos um mundo mais vigiado, mas não mais seguro. Na verdade as novas leis deram aos governos americano e europeu mecanismos legais de bisbilhotagem e vigilância sobre qualquer indivíduo considerado suspeito.
Foram desenvolvidos aparatos tecnológicos sofisticados para monitoração e espionagem, além de criar um enorme banco de dados biométricos, com impressões digitais e fotografias de criminosos conhecidos e cidadãos estrangeiros em trânsito pelo país. Inclusive os serviços de fiscalização dos aeroportos podem confiscar telefones celulares, câmeras fotográficas, notebooks e até pen drives para exame do conteúdo, por um prazo de tempo não especificado.
O que antes parecia coisa de filme de ficção científica agora está no dia a dia das pessoas. Um exemplo é o uso de impressões digitais em caixas automáticos de bancos, hoje já é de uso corrente, a urna eletrônica para votação usando o mesmo princípio já está sendo testada, todo esse desenvolvimento em tecnologia de segurança teve grande impulso depois dos atentados de 11 de setembro.
Os atentados terroristas nos Estados Unidos deixaram o mundo mais vigiado, portanto mais fácil de ser controlado.
Henry Kissinger em discurso à organização Bilderberg em 21 de maio de 92, disse:
"Hoje, os americanos ficariam indignados se as forças da ONU entrassem em Los Angeles para restaurar a ordem. Amanhã, ficarão agradecidos! Isso será especialmente verdadeiro se lhes for dito que há uma ameaça externa do além, seja real ou promulgada, que põe em risco a nossa própria existência. Será então que todos os povos do mundo se submeterão aos líderes mundiais para serem protegidos desse mal. A única coisa que todos os homens temem é o desconhecido. Quando inseridos nesse cenário, os direitos individuais serão voluntariamente abdicados em troca da garantia de que o bem-estar será assegurado pelo Governo Mundial."
(Transcrito da fita gravada por um delegado)
Raízes Revolucionárias da ONU http://www.espada.eti.br/onu.asp%20.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O que na verdade foi Collor?

Por Armindo Abreu - economista, pesquisador e conferencista

Collor e seus mentores souberam aproveitar muito bem a frustração e a perplexidade populares ante a inesperada morte de Tancredo Neves, velho e alquebrado, caído na véspera de assumir o cargo e dando o governo, de mão beijada, a Sarney, que vinha de bons serviços prestados aos governos militares, já desgastados pelo longo tempo no Poder. E estes, apesar de haverem construído uma espetacular infra-estrutura de telecomunicações, haviam perdido, por descuido imperdoável, a batalha da comunicação, logo ocupada por adversários que passaram a demandar ‘eleições diretas’.
O povo, exaurido, seguiu a onda, pediu diretas mas só “ganhou” a presidência no Colégio Eleitoral... Ganhou, mas, como visto, não levou...Collor, homem Jovem e vigoroso, bem orientado pelos “conselheiros” do sistema de poder, “fez a sua hora”, no melancólico final do Governo Sarney. Aliou-se a um partido novo e de encomenda, sem passado criticável, e arrebatou o eleitorado com um discurso incisivo, supostamente patriótico (o ponto forte da época militar) decidido, que prometia combater o estado inchado (um paquiderme pesado e lerdo, como era caracterizado à época, justamente por ter sido o veículo usado pelos militares para conduzir o “Milagre Brasileiro”); as empresas do estado, muitas criadas no período pós-64, então transmutadas pela propaganda da oposição em símbolos da ineficiência, de altos salários e de cabides de emprego; os corruptos e os “marajás “ do serviço público, exatamente o discurso que as pesquisas de opinião, realizadas secretamente na época, mostravam que o eleitorado queria ouvir dos candidatos...
O problema é que, como todos os demais, em todas as épocas, Collor teria que fazer o seu juramento de fidelidade às forças que o apoiaram e honrar a palavra empenhada.Com o tremendo choque provocado pelo seu contundente discurso de posse, em que anunciou medidas dramáticas, entre elas o fechamento de empresas estatais e outras jóias do aparato da administração federal, como a Interbrás, autarquias como o IBC, O IAA, a SUDENE, a SUDAM, etc., simultaneamente a um monumental choque na economia. Promovendo o congelamento dos saldos em conta corrente e a taxação extraordinária de ativos financeiros, ELLE deu um choque de intervencionismo maciço no Brasil, fazendo com que, pela primeira vez numa democracia capitalista liberal, ninguém possuísse mais do que cinquenta mil unidades monetárias no bolso ou na conta corrente... Nenhuma organização socialista ou comunista, dentro ou fora da “cortina de ferro”, havia conseguido, antes, tamanha proeza de dirigismo econômico; nenhum governante da história jamais assumira pregando uma abertura à economia de mercado e logo de cara, dera um golpe intervencionista tão forte e certeiro contra os recursos privados das famílias que, por tanto tempo, haviam repudiado o estatismo socialista....
Despreparado, inculto, agressivo, quase desvairado, Collor renegou seus compromissos de sangue e passou a agir, depois disso, como se fosse o dono absoluto do país. Afinal, quem tudo pode, sempre pode um pouco mais...Fora de controle, logo passou a agir como se não devesse satisfações a quem quer que fosse e começou, com sua tropa de choque particular, a tentar construir um esquema de poder pessoal paralelo.O sistema de poder convencional, implacável, reagiu de pronto.Através da ação onipresente da mídia, o golpe de estado foi preparado com apuro e competência, dando-se ao povo a nítida impressão de que Collor cairia pela vontade absoluta dos “camisas-pretas”, que saíram às ruas em protesto contra o presidente.Começou, assim, o processo de impeachment e o Congresso, dócil, obediente ao “comando das ruas” (eufemismo para ‘ordens superiores’) fez o resto do serviço “democrático”...Mais um “golpe à brasileira”, leve, incruento, indolor. Afinal, aqui ainda não se mata os presidentes desavindos...

sábado, 19 de setembro de 2009

Mensagens Subliminares

Elas aparecem em todas as áreas da Comunicação.

Humanidade sob controle: Mensagens e manipulação subliminares


Publicado em Abril 27, 2008 por zhannko
Dr. José Maria Campos (Clemente)Médico clinico, pesquisador, escritor, membro da coordenação de Figueira.



Mensagens subliminares nos bombardeiam continuamente. Servem para isso todos os meios de comunicação: livros, revistas, TV, rádio, música, internet, videogames, histórias em quadrinhos, outdoors, posters, panfletos etc.
Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, em psicologia, subliminar é aquilo “que não ultrapassa o limiar da consciência, que não é suficientemente intenso para penetrar na consciência, mas que, pela repetição ou por outras técnicas, pode atingir o subconsciente, afetando emoções, desejos, opiniões”.
Mensagens subliminares são, portanto, as enviadas dissimulada e ocultamente, abaixo dos limites da nossa percepção consciente e que influenciam nossas escolhas e atitudes e motivam a tomada de decisões posteriores. Entram na nossa mente de forma sorrateira, aí ficam inertes, latentes, e são ativadas apenas na hora certa.
De modo geral não se tem idéia do que seja uma mensagem ou manipulação subliminar. Porém, com certeza todos já foram e ainda podem estar sendo vítimas dela. Hoje em dia grande número de empresas, governos, religiões e firmas de propaganda e publicidade usa mensagens subliminares, por serem extremamente efetivas. O trunfo desses grupos consiste em, primeiro, negar que utilizam técnicas de manipulação. Segundo, negar a própria idéia de serem tais mecanismos capazes de levar as pessoas a estados de consciência passíveis de controle.
Essas sugestões ocultas, que somente o subconsciente percebe, são uma forma de indução hipnótica. Nas últimas décadas, pesquisadores e psicólogos se empenharam em criar técnicas astutas para contornar a mente consciente e embutir no subconsciente mensagens subliminares, com intenções e conteúdos bem específicos.
Técnicas para embutir mensagens subliminares:
Uma das técnicas usa sons subaudíveis para dissimular mensagens sonoras por entre a música, por trás da comunicação falada ou por meio de técnicas ainda mais sofisticadas. Grandes lojas ou redes de supermercados podem estar usando esses sons ou mensagens por trás da música de fundo. Podem usar também jingles, que, segundo o dicionário, são “mensagens publicitárias musicadas, que consistem em estribilho simples e de curta duração, próprio para ser lembrado e cantarolado com facilidade”. Em pouco tempo acabam impregnando a mente e o subconsciente das pessoas com suas induções subliminares.
Uma das intenções preconizadas para seu uso é a de prevenir roubos, porém, a intenção real é muito mais insidiosa do que essa, aparente. Comandos como obedeça – compre mais – gaste – durma – nós o estamos vigiando podem estar sendo repetidos inúmeras vezes, em voz ritmada e monótona, em volume baixíssimo. São engrenados diretamente no subconsciente, para contornar os mecanismos de defesa da mente consciente. O subconsciente fica então coagido a produzir sensações induzidas pelos comandos e deixa de criar o estado de alerta, que nos põe mais atentos diante de algo que possa estar errado.
Como se vê, não é intenção da mensagem subliminar manipular o consciente, mas sim estimular sentimentos e sensações, tais como temor – ódio – amor – euforia – torpor, induzidos pelos comandos. E, o que é mais grave, ela pode também produzir estados alterados de consciência.
Estados alterados de consciência:
Dick Sutphen, teósofo e estudioso da hipnose e dos estados afins, relata uma experiência de manipulação subliminar, da qual participou: “Fui com um grupo a uma reunião num auditório de Los Angeles onde mais de 10 mil pessoas se reuniam para ouvir uma figura carismática. Mais ou menos 20 minutos depois de chegar ali, percebi que eu entrava num estado alterado de consciência e dele saía. Os que me acompanhavam experimentavam a mesma coisa. Por cuidadosa observação, percebíamos o que acontecia, mas os que nos rodeavam nada percebiam. O que parecia ser uma demonstração espontânea era, de fato, uma astuta manipulação”.
Segundo ele, a indução ao transe grupal, nesse caso, se devia a uma vibração de seis a sete ciclos por segundo, que soava junto com o som do ar condicionado. Essa vibração, em particular, gera ritmos alfa que tornam as pessoas altamente susceptíveis a sugestões. Quase um terço da população global é capaz de entrar em semelhantes estados.
Outra técnica de manipulação subliminar é a de “embutir”. Nela mensagens visuais são dissimuladas entre os fotogramas e projetadas tão rápido que não são vistas. Consiste em imprimir comandos de forma tênue e quase apagada no fundo de quadros impressos. O resultado final é praticamente invisível ao olho. Os computadores hoje em dia fazem isso de forma rápida e automática. Imprimem um mosaico de fundo com palavras como durma, obedeça, sexo etc., mensagens que ninguém nota. Material impresso, como jornais, revistas e livros para adultos e para crianças, pode conter mensagens escritas, imagens e símbolos embutidos no fundo. Dessa forma, mensagens dissimuladas e repetidas vão debilitando o subconsciente, que nos alertaria diante de comandos ocultos. A técnica de embutir é a mais comum das mensagens subliminares.
Televisão:
A TV faz muito mais do que apenas entreter, pois também é capaz de produzir estados alterados de consciência. Neles a pessoa passa a usar mais o hemisfério direito do cérebro, onde ocorre liberação de neurotransmissores opiáceos – as endorfinas -, substâncias quimicamente quase idênticas ao ópio. Sob seu efeito ela experimenta sensações agradáveis e sempre vai desejar repeti-las.
Pesquisas feitas por H. Krugman mostraram que, enquanto as pessoas assistem TV, a atividade do hemisfério direito do cérebro excede a do esquerdo na relação de 2 para 1. Isso significa que, influenciadas pela TV, as pessoas começam a apresentar estados alterados de consciência. E freqüentemente estão em estado de transe, pois a TV lhes fornece sua “dose fixa” de endorfinas opiáceas.
Para medir o estado de atenção e de vigília das pessoas diante da TV, o psicofisiologista Thomas Mulholland realizou o seguinte experimento: conectou telespectadores jovens a aparelhos de eletrencefalografia. O aparelho estava ligado a um fio que interrompia a TV sempre que a atividade cerebral dos jovens produzia maioria de ondas alfa. Embora lhes fosse pedido que se concentrassem no que estava sendo exibido, apenas poucos conseguiram manter o aparelho ligado por mais de 30 segundos!
Muitos telespectadores já vivem hipnotizados, e aprofundar neles o estado de transe é muito fácil. A maneira mais simples é a de inserir um fotograma preto a cada 32 fotogramas do filme. Isso cria uma pulsação de 45 batidas por minuto, percebida somente pelo subconsciente, e esse é o ritmo ideal para provocar uma hipnose profunda. Até a idade de 16 anos, as crianças terão passado mais de l5 mil horas vendo TV, muito mais tempo do que passam na escola. Uma TV, em média, fica ligada quase sete horas por dia em uma casa normal, de acordo com as estatísticas dos anos 80. E isso cresceu. Muitas pessoas estão hoje se movendo rapidamente para um mundo em “estado alfa”: olhar plácido e vítreo e resposta pronta e obediente às instruções e comandos. Imaginem um filme que mostre 60 fotogramas por segundo e que nossa percepção registre apenas 45 por segundo. Se em um deles for projetada uma garrafa de refrigerante, o consciente não notará, mas o subconsciente sim. Se for projetada cinco a seis vezes durante o filme, a pessoa, ao final, poderá sentir, de forma súbita, uma vontade incontrolável e inconsciente de tOmar o refrigerante, mesmo que não tenha hábito de bebê-lo ou que não seja o seu favorito!
Nos EUA foi feita uma experiência para provar a eficácia dessa técnica. Em um filme foi projetada várias vezes, em flashes rápidos, a mensagem: “eat popcorn”, que em português significa “coma pipoca”. Na saída do cinema foi colocado um carrinho de pipoca, e a fila para comprá-la foi de dobrar o quarteirão.
Uma terceira e efetiva técnica de manipulação subliminar é a de “mascarar”, na qual as mensagens subliminares são astutamente incorporadas ao material impresso (quadros, desenhos) ou gravado.
Lavagem Cerebral:
Quando se começa a combinar mensagens subliminares por trás da música, a projetar cenas subliminares numa tela, a produzir efeitos visuais hipnóticos, a ouvir batidas musicais a um ritmo que induz as pessoas ao estado de transe, consegue-se uma lavagem cerebral extremamente eficaz.
Se alguém pensa que há lei contra tudo isto, saiba que não há. Existem forças ocultas e escusas que obviamente querem que as coisas permaneçam assim mesmo como estão e que a humanidade permaneça sob controle.
A atmosfera física e psíquica da Terra é hoje um “mar infestado” de ondas e vibrações as mais diversas, de todas as procedências e fora de qualquer controle. Toda vigilância é pouca.
Desse modo, resta-nos vigiar e orar sempre, porque não há trevas que resistam ao poder da Luz.”
Fonte: Revista Sinais de Figueira, Ano 5, n° 13.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O CLUBE DE ROMA

Lembrem-se de que não se trata de "teoria da conspiração", mas sim de fatos. E contra os mesmos, dificilmente pode-se argumentar.

Trechos do livro "Conspirators' Hierarchy: The Story of the Committee of 300", pelo Dr. John Coleman (America West Publishers, Carson City, Nevada:1992).

Na minha carreira como funcionário do serviço secreto, em muitas ocasiões tive acesso a documentos altamente confidenciais, mas trabalhando como um cientista político em Angola, no Oeste da África, tive acesso a uma série de documentos confidenciais ultra-secretos extraordinariamente explícitos. O que eu vi me deixou irado e ressentido e me lançou numa direção irreversível, com o objetivo primordial de desmascarar o poder que controla e manipula os governos inglês e americano. - Doutor John Coleman, novembro de 1991.
Uma visão panorâmica e histórica
Certamente que alguns estão cientes de que as pessoas que governam o nosso país não são as que verdadeiramente controlam os assuntos políticos e econômicos, domésticos e exteriores. Isto levou muitos a buscarem a verdade na imprensa alternativa, os autores de boletins informativos que, como eu, procuraram descobrir, mas nem sempre com êxito, por que os Estados Unidos estão com esta doença terminal. "Buscai e encontrareis" nem sempre foi o caso com este grupo. O que nós descobrimos foi que as pessoas vivem em densas trevas, e a maioria delas não se preocupa nem se interessa em descobrir para onde o seu país está indo, acreditando firmemente que ele sempre estará ali para ajudá-las. É assim que a maioria da população foi manipulada a reagir, e com essa atitude as pessoas se tornam marionetes nas mãos do governo secreto.
Freqüentemente ouvimos falar que "eles" estão fazendo isto, aquilo e aquilo outro. "Eles" fazem qualquer coisa e passam impunes. "Eles" aumentam os impostos, mandam nossos filhos para morrerem em guerras que não beneficiam nosso país. "Eles" parecem inatingíveis, invisíveis para nós, e é frustrantemente nebuloso quando se trata de tomar uma ação contra "eles". Parece que ninguém consegue identificar claramente quem são "eles". É uma situação que já dura há décadas. No decorrer deste livro, vamos identificar esses "eles" tão misteriosos, e, depois disso, fica por conta das pessoas resolverem a sua situação.O Comitê dos 300 é uma sociedade altamente secreta, composta da classe governante intocável, que inclui a rainha da Inglaterra, a rainha da Holanda, a rainha da Dinamarca e as famílias reais da Europa.
Esses aristocratas decidiram, quando a Rainha Vitória faleceu, que, de modo a adquirirem controle de mundo, seria necessário que os seus aristocratas "fizessem negócios" com os que não são aristocratas, mas que são líderes extremamente poderosos de empresas a nível global. E desta forma as portas para o poder total se abriram para "os comuns", como a rainha da Inglaterra gosta de chamá-los.
Desde a época que trabalhei no serviço secreto eu sei que chefes de Estado em outros países se referem a este órgão onipotente como "Os Magos". Stalin criou a sua própria frase para descrevê-los: "As Forças Tenebrosas", e o presidente Eisenhower, que jamais conseguiu passar do nível "hofjuden" (Judeu da Corte), se referiu a isso numa declaração que de maneira alguma define exatamente o que são. Ele disse que se tratava do "complexo industrial militar".Quem são os conspiradores que servem ao poderoso e onipotente, Comitê dos 300? Os nossos cidadãos mais bem informados estão cientes de que existe uma conspiração e que a conspiração trabalha sob diversos nomes como por exemplo Iluminati, Maçons, Mesa Redonda, Grupo Milner. O problema é que é bem difícil obter informação verdadeiramente concre-ta sobre as atividades dos membros do governo invisível.
Para ter uma idéia da amplitude e do nível universal desta conspiração, seria adequado a esta altura definir as metas decididas pelo Comitê dos 300 para a conquista e controle iminente deste mundo. É preciso ter uma compreensão bem clara de por que a energia nuclear é tão odiada no mundo todo, e por que é que o movimento pseudo-ecológico, fundado e financiado pelo Clube de Roma, foi convocado para travar guerra contra a energia nuclear. Com a energia nuclear que gera a eletricidade de uma forma barata e abundante, os países do Terceiro Mundo aos poucos ficariam independentes do auxílio exterior dos Estados Unidos e começariam a firmar a sua soberania.
A energia nuclear é o segredo para tirar os países do Terceiro Mundo da sua condição retrógada, uma condição que o Comitê dos 300 ordenou que permanecesse.Menos auxilio estrangeiro significa menos controle dos recursos naturais de um país por parte do FMI, e a idéia das nações em desenvolvimento assumirem o controle do seu destino foi anátema para o Clube de Roma e o Comitê dos 300, que o dirige. Nós já virmos oposição ao uso da energia nuclear nos Estados Unidos ser usada com êxito para bloquear desenvolvimento industrial em conformidade com os planos de "Desenvolvimento Zero Pós-industrial" do Clube de Roma.
Depender da ajuda dos Estados Unidos na verdade mantém os países estrangeiros subjugados ao Conselho das Relações Exteriores. o povo que deveria receber auxílio nesses países, recebe uma mínima parte do dinheiro, visto que normalmente acaba indo parar no bolso dos líderes do governo que permitem que a matéria-prima do país seja consumida desenfreadamente pelo FMI.Mugabe do Zimbabwe, ex-Rodésia, é um bom exemplo de como a matéria-prima, neste caso minério de cromo de alto nível é controlada através do auxílio estrangeiro. LONRHO, o conglomerado gigantesco dirigido por Angus Ogilvie, um importante membro do Comitê dos 300, que trabalha para a sua prima Rainha Elisabeth II, tem agora controle total deste recurso tão valioso, enquanto que o povo do país afunda cada vez mais na pobreza e miséria, apesar de uma esmola de mais de 300 milhões de dólares por parte dos Estados Unidos.
A LONRHO agora monopoliza o cromo da Rodésia e cobra o preço que quer, sendo que durante o governo de Smith isso não era permitido. O preço permaneceu a um nível razoável por 25 anos antes do regime de Mugabe subir ao poder. Apesar de ter havido problemas durante o governo de 14 anos de Ian Smith, desde que ele partiu o desemprego quadruplicou e a realidade é que o Zimbabwe se encontra num estado de caos e bancarrota. Mugabe recebeu suficiente auxílio estrangeiro dos Estados Unidos (uns 300 milhões de dólares por ano) para dar-lhe condições de construir três hotéis na Cote d'Azur, Cap Ferat e Monte Carlo, enquanto que o seu povo sofre doença, desemprego, subnutrição e vive subjugado a um regime de ferro que não permite queixas. Compare isto com o governo de Smith, que jamais pediu nem recebeu um centavo sequer em forma de auxílio dos Estados Unidos.
Vê-se então claramente que o auxílio do exterior é um meio poderoso de exercitar controle sobre os países como o Zimbabwe, e na verdade todos os países da África.
CONTINUA...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Fatos sobre o próximo modo de viver da humanidade

DEFINIÇÃO DE 'NOVA ORDEM MUNDIAL"
Introdução
O termo Nova Ordem Mundial (NOM) tem sido usado por numerosos políticos por todos os tempos, e é um termo genérico usado para se referir a uma conspiração mundial sendo orquestrada por um extremamente poderoso e influente grupo de indivíduos geneticamente relacionados (pelo menos nos mais altos escalãos) que incluem muitas das pessoas mais ricas do mundo, altos líderes políticos, e uma elite comum, assim como os membros da assim chamada Nobreza Negra da Europa (dominada pela Coroa Britânica) cujo objetivo é criar um Governo Mundial (fascista), despido de fronteiras nacionais e regionais, que seja obediente a sua agenda.
Preste atenção no banqueiro sionista, Paul Warburg:
"Nós teremos um governo mundial caso você goste ou não. A única questão é se esse governo será alcançado pela conquista ou pelo consenso." (17 de Fevereiro de 1950, conforme ele declarou diante do Senado norte-americano).
Sua intenção é efetuar completo e total controle sobre todo ser humano no planeta e reduzir drasticamente a população mundial em dois terços. Enquanto o nome Nova Ordem Mundial seja o termo mais freqüentemente usado hoje para imprecisamente se referir a qualquer um envolvido nessa conspiração, o estudo de exatamente quem constitui esse grupo é algo complexo e embaraçado.
Em 1992, o Dr John Coleman publicou Conspirators Hierarchy: The Story of the Committee of 300. Com louvável sabedoria e pesquisa meticulosa, o Dr Coleman identifica os atores e detalha cuidadosamente a agenda da Nova Ordem Mundial da dominação e controle mundial. Na página 161 de Conspirators Hierarchy, o Dr Coleman resume primorosamente a intenção e propósito do Comitê dos 300, como se segue:
"Um Governo Mundial e um sistema monetário unificado, sob permanente não eleitos oligarcas hereditários que se auto-selecionam na forma de um sistema feudal como era na Idade Média. Nessa entidade de um Mundo Unificado, a população será limitada por restrições no número de crianças por família, doenças, guerras, fome, até 1 bilhão de pessoas que sejam úteis para a classe governante, em áreas que serão estritamente e claramente definidas, permanecendo como a população mundial total.
Não haverá classe média, apenas governantes e servos. Todas as leis serão uniformes sob um sistema legal de cortes mundiais praticando o mesmo código de leis, apoiados por uma força policial e um exército do Governo Mundial Unificado para reforçar as leis em todos os países onde nenhum limite nacional deverá existir. O sistema será na forma de um estado de bem-estar; aqueles que forem obedientes e subservientes ao Governo Mundial Unificado serão recompensados com os meios de subsistência; aqueles que forem rebeldes simplesmente serão escravizados até a morte ou serão declarados fora-da-lei, e dessa forma um alvo para qualquer um que desejar matá-los. A propriedade privativa de armas de fogo de qualquer espécie será proibida."
Por que a Conspiração é desconhecida
A absoluta magnitude e complicada rede de fraude abrangendo indivíduos e organizações envolvidas nessa conspiração é de pasmar, mesmo aos mais astutos entre nós. A maioria das pessoas reage com descrença e ceticismo em relação a esse assunto, inconsciente que elas têm sido condicionadas (lavagem cerebral) a reagir com ceticismo pelas influências da mídia e institucionais. O autor e desprogramador Fritz Springmeier (The Top 13 Illuminati Bloodlines) declara que a maioria das pessoas construiu em "slides" esse curto-circuito no processo de exame crítico da mente quando vem até ela certos tópicos sensitivos. "Slides", Springmeier relata, é um termo da CIA para um tipo condicionado de resposta que faz do pensamento de uma pessoa um beco sem saída e termina o debate ou exame do tópico em questão. Por exemplo, a menção da palavra "conspiração" freqüentemente sugere uma resposta slide para a maioria das pessoas.
O que a maioria das pessoas acredita ser "Opinião Pública" é na realidade propaganda cuidadosamente manufaturada e escrita desenhada para extrair uma resposta desejosa comportamental do público. As pesquisas de opinião pública são realmente tomadas com a intenção de estimar a aceitação pública dos programas planejados pela Nova Ordem Mundial. Uma forte amostra nas pesquisas lhes conta que a programação está "segura", enquanto uma pobre amostra nos conta como os manipuladores da NOM têm que reformar ou "beliscar" a programação até a resposta desejada ser atingida.
O Modus Operandi da NOM
Os conspiradores globais da NOM manifestam sua agenda através da hábil manipulação de emoções humanas, especialmente o medo. Nos séculos passados, eles repetidamente utilizaram uma invenção que o pesquisador da NOM e autor David Icke caracterizou em seu último livro, The Biggest Secret, como Problema, Reação e Solução.
A técnica é como se segue: estrategistas da NOM criam o Problema - financiando, reunindo e treinando um grupo de "oposição" para estimular a baderna em um poder político estabelecido (país soberano, região, continente etc.) sobre o qual eles desejam impingir e, assim, criar facções de oposição em um conflito que a própria NOM manobrou até a existência. Nas recentes décadas, os grupos da assim chamada oposição são geralmente identificados na mídia como 'guerreiros da liberdade' ou 'libertadores'.
Ao mesmo tempo, o líder do poder político estabelecido onde o conflito está sendo orquestrado é demonizado e, como resultado, referido como 'um outro Hitler' (tome por exemplo: Saddam Hussein, Milosevic, Kadaffi, etc.). Os 'guerreiros da liberdade' não estão reunidos sem freqüência de um elemento criminal local (p.e. KLA, traficantes de droga). No espírito do verdadeiro engano maquiavélico, os mesmos estrategistas da NOM são igualmente envolvidos por cobrir de armas e avisar o líder do poder estabelecido bem como (a NOM sempre lucra com qualquer conflito armado emprestando dinheiro, armando e suprindo todas as partes envolvidas em uma guerra).
O conflito é atraído ao estágio mundial pelos desabafos da mídia controlada com uma torrente de fotos e registros em vídeo tape de atrocidades horrendas e sangrentas sofridas por civis inocentes. Vem o clamor: "Algo tem que ser feito!" E essa é a reação desejada.
Os fantoches da NOM então cuidam que a solução se dê enviando 'Defensores da Paz' da ONU (Bósnia) ou uma 'Coalizão de Força' da ONU (Guerra do Golfo) ou Bombardeios da OTAN e depois tropas de base (Kosovo), ou um exército em 'busca de Armas de Destruição em Massa', que obviamente nunca são encontradas. Uma vez instalados, os 'defensores da paz' nunca saem. A idéia é ter tropas da NOM em todos os maiores países ou áreas estratégicas onde significante resistência ao controle da Nova Ordem Mundial é provável ser encontrada.
Quem é a NOM?
A porção comum da NOM é dominada pelos banqueiros internacionais, barões do petróleo e cartéis farmacêuticos, assim como outras maiores corporações multinacionais. A Família Real Britânica, quer dizer, Rainha Elizabeth II e a Casa de Windsor, (que são, na realidade, descendentes do braço Alemão da Realeza Européia - a família Saxe-Coburg-Gotha - mudou o nome para Windsor em 1914), são representantes de alto escalão na oligarquia que controla o superestrato da NOM. Os centros nervosos de decisões são em Londres (especialmente a Cidade de Londres), Basel Suiça, e Bruxelas (quartéis-generais da OTAN).
As Nações Unidas, junto com todas agências trabalhando sob o guarda-chuva da ONU, tais como a Organização Mundial de Saúde (OMS), são representantes completos nesse esquema. Similarmente, a OTAN é uma ferramenta militar da NOM.
Os líderes de todos os maiores países industrializados como os EUA, Inglaterra, Alemanha, Itália, Austrália, Nova Zelândia etc. (membros do "G7/G8") são ativos e totalmente cooperativos participantes nessa conspiração. Nesse século, o grau de controle exercido pela NOM tem avançado até o ponto que apenas certos indivíduos escolhidos a dedo, que são cuidados e selecionados e mesmo elegíveis a se tornarem primeiro-ministro ou presidente de países como a Inglaterra, Alemanha ou Estados Unidos. Não faria diferença se Bill Clinton ou Bob Dole ganhassem a Presidência em 1996, os resultados seriam os mesmos. Ambos estão representando o mesmo time para o mesmo clube. Qualquer um que não seja um jogador de um time é sacado: p.e. President Kennedy, Ali Bhutto (Paquistão) e Aldo Moro (Itália). Mais recentemente, Admiral Borda e William Colby foram também assassinados porque um dos dois era se recusando a cooperar com a conspiração para destruir os EUA, não estavam cooperando em alguma posição, ou estavam tentando expor/frustrar o controle da agenda.
O papel da NOM dispõe a história da maioria de nossas maiores guerras, revoltas políticas e depressões e recessões econômicas dos últimos 100 anos (e anteriores) como sendo cuidadosamente planejadas e instigadas por maquinações dessas elites. Inclui-se aí a Guerra entre os EUA e a Espanha (1898), a Primeira e Segunda Grandes Guerras; A Grande Depressão; a Revolução Bolchevique de 1917; a ascensão do Nazismo na Alemanha; a Guerra da Coréia; a Guerra do Vietnã; a "queda" (1989-91) do Comunismo Soviético; a Guerra do Golfo de 1991; a Guerra em Kosovo; e as duas guerras no Iraque. Até a Revolução Francesa foi orquestrada por elementos da NOM.
A instigação de uma guerra inventada como uma cobertura para acumular fortunas pode ser datada do começo do Século XII, quando apenas um grupo central de nove membros dos Cavalheiros do Templo, o braço militar de uma sociedade secreta conhecida como o Priorado de Sião, chutou para escanteio as Cruzadas que permaneciam por mais um século e meio. Houve depois um racha entre os Templários e o Priorado de Sião quando Jerusalém caiu diante dos Turcos Sarracenos em 1187. Em 1307, o rei da França, Filipe o Belo, cobiçoso de riqueza e ciumento do poder dos Templários, sendo um fantoche do Priorado de Sião, começou a prender todos os Templários na França em 13 de Outubro. Enquanto muitos Templários foram capturados e torturados, incluindo seu Grão-mestre, Jacques de Molay, muitos outros Templários (que tinham sido denunciados) escaparam. Eles finalmente ressurgiram em Portugal, em Malta (como os Cavalheiros de Malta) e posteriormente na Escócia como o Rito Escocês da Franco-maçonaria, com Albert Pike representando o papel chave na definição de um plano para estabelecer um governo mundial.
A aquisição e consolidação de sempre maior riqueza, recursos naturais, poder político completo, e controle sobre outros são as forças que motivam a direção das decisões dos líderes da NOM. O preço do sofrimento humano e a perda de vidas inocentes não são assuntos para essas pessoas.
Fonte: http://reconquest.blogspot.com/ e http://www.threeworldwars.com/

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Política de redução da população mundial

" A Elite Global nunca se valeu tanto de princípios maquiavélicos. Os Fins, justificam os meios".

Como a OMS distorceu dados da mortalidade materna para avançar a agenda do aborto.

Comentário de Elizabeth Walsh


WASHINGTON, DC, 6 de julho de 2009 (Notícias Pró-Família) — Num relatório anual recentemente divulgado sobre a condição da saúde mundial, a Organização Mundial de Saúde (OMS) apresenta estatísticas que enganosamente parecem colocar a mortalidade materna em pé de igualdade com outras doenças assassinas mundiais como a malaria e o HIV/AIDS. Essa nova abordagem contradiz outros relatórios da OMS em que a mortalidade materna nem mesmo chega entre as dez principais doenças que mais matam no mundo, ficando na posição de certo modo mais baixa do que as fatalidades de acidentes de carro.
A confusão surge primeiro na segunda tabela do relatório, que fornece dados sobre a mortalidade devido a causas maternas, o HIV/AIDS, a malaria, a tuberculose, as doenças cardiovasculares, o câncer e os ferimentos. Todas essas causas de morte, exceto a mortalidade materna, estão entre as dez principais causas de morte mundial. Mas a mesma tabela de estatísticas mostra a mortalidade materna, como se fosse comparável aos outros.
Ainda mais confusa para o leitor casual é que as estatísticas na tabela de mortalidade materna realmente parecem ser uma causa maior do que as outras. A tabela mostra que a mortalidade materna tem um “índice de mortalidade” de 400 enquanto as doenças do coração, consideradas a causa número um de mortes no mundo inteiro, têm um índice de mortalidade de 301. Embora a própria OMS diga que a mortalidade materna mate 536.000 por ano e as doenças do coração matem 7,2 milhões, essa aparente paridade é alcançada quando os números de mortalidade materna são mostrados como um número variável de nascimentos vivos totais enquanto os outros são mostrados como um número variável da população total — uma mistura de maçãs e laranjas.
Os críticos acusam que o relatório é parte de uma contínua campanha das agências da Organização das Nações Unidas (ONU) e da OMS de exagerar a incidência real da mortalidade materna com o propósito de promover o aborto.
Um boletim da OMS de 2005 admitiu que relativamente poucos países fornecem dados confiáveis e completos sobre a mortalidade ou causa de morte. Aliás, dos 46 países africanos, que supostamente representam cerca de 50% das mortes maternas, só um país tinha dados completos disponíveis. Ainda assim, a OMS rotineiramente declara que cerca de meio milhão de mulheres morrem anualmente de “causas maternas” nos países em desenvolvimento, independente do fato de que os dados disponíveis dos países em desenvolvimento sobre esse assunto são inconfiáveis, com “margens de incerteza elevada”. A Divisão de População da ONU, o escritório oficial da ONU que lida com estatísticas, se recusa a usar o número de 500.000 precisamente porque não dá para confirmá-lo.
A ONU e suas agências firmemente propõem o aborto e a contracepção, sob o eufemismo de “planejamento familiar”, como o melhor jeito de resolver o problema exagerado da mortalidade materna. A declaração conjunta de 1999 disponibilizada pelo Banco Mundial, FNUAP, UNICEF e OMS reiterou a importância de reduzir a mortalidade materna por meio de “três áreas chaves para ação”: “capacitar as mulheres a fazer escolhas em suas vidas reprodutivas”, melhorar o “acesso para e qualidade de serviços de saúde materna” e “garantir acesso para informações e serviços de planejamento familiar”.
A conferência “Mulheres Dão a Luz” de 2007 patrocinada pela ONU também defendeu o que a Dra. Susan Yoshihara denominou de mentalidade “aborto primeiro” para melhorar a saúde materna. Isso subestima métodos comprovados de reduzir a mortalidade materna associada ao parto por meio do acesso a enfermeiras de parto especializadas e assistência obstétrica de emergência.

sábado, 1 de agosto de 2009

A Nova Ordem Mundial é um Governo Único e Privado no Mundo!

A Síntese da Nova Ordem Mundial,
Por Gibran Hanna Chequer

Estamos nos aproximando a cada segundo dos nossos dias de um modo de viver cujos valores morais e culturais serão completamente destruídos, as fronteiras nacionais dissipadas, as instituições sociais sugestionadas a acabar e as religiões tradicionais esquecidas. E o maior e mais preocupante problema de todos: A sociedade pós-moderna está chegando a essa situação caótica de forma complacente e sem sequer perceber.

Enquanto isso, aqui no Brasil, nos perguntamos constantemente, como pode um país como o nosso, por mais que se esforce em seus variados e emergentes setores produtivos, ainda apresentar números de valores sociais e econômicos tão catastróficos?

Eu me pergunto diariamente como pode ser permitido que o Brasil, maior produtor de Minério de Ferro do Mundo - juntamente com a Austrália –, venda este produto no mercado internacional por míseros 100 dólares à tonelada? O que equivale a míseros 10 centavos por quilo! Quer dizer que para adquirir um automóvel de cerca de 30 mil reais é necessário entregar de bandeja cerca de 150 caminhões carregados de minério. E o lucro deste produto está quase 100% nas mãos de corporações estrangeiras.

Também é difícil entender como podem duas empresas estrangeiras dominarem cerca de 20% da venda e distribuição da água mineral do país que detém as maiores reservas de água doce do Mundo?

Hoje, existem no planeta cerca de cinco corporações transnacionais cujo objetivo - já quase concretizado – é transformar a água em mercadoria. Seu litro já tem quase o mesmo valor do litro da complexa e dispendiosa gasolina! O mais curioso é que nos últimos anos não há nas mesas de restaurantes, como existiam há pouco tempo, jarras de água para beber. É dessa forma que uma família de classe média no nosso país envia anualmente cerca de R$ 2.500,00 para o exterior por não prestigiar os produtos e serviços nacionais.

Os métodos de instalação deste caos econômico e político no Mundo não acontecem por acaso e a forma como foram impostos historicamente no Brasil, tem sido premeditada meticulosamente por grupos financeiros internacionais que, embora sejam apátridas, se escondem atrás dos portões blindados dos Bancos sediados na Europa e nos EUA. E os protagonistas desse esquema, projetado há séculos, não são países, seus governos e os respectivos presidentes tal qual nós somos condicionados diariamente a entender. São famílias de banqueiros internacionais. São clãs; são pessoas. Esta é a Nova Ordem Mundial.


Alguns desses grupos são velhos conhecidos dos brasileiros, como os Rockefeller e os Rothschild, “amigos íntímos” do Brasil e de Portugal desde os tempos dos “Panos e Vinhos” da vida, no início do século XVIII. Outros, nem tanto, como os Warburg e os Morgan, que atuam inconstitucionalmente nos países perpetuando-se por detrás das cortinas da História. Seu objetivo final é criar um Governo Mundial único, destituindo os valores, as instituições e as fronteiras nacionais; comandados implacavelmente por uma diminuta elite global. Isso significaria, na prática, o fim da liberdade como nós a conhecemos, e o início de uma Nova Era para a humanidade.

Pesquisem sobre esse Governo Oculto Mundial .Ele está se consolidando de forma velada em todas as áreas de nossa vida.Seja na economia, nas artes, na política, educação, etc. Em muitos casos, acontece abertamente. Por esses motivos, isso não se trata de conspiração, mas sim de fatos. E contra os mesmos, dificilmente consegue-se argumentar.


segunda-feira, 27 de julho de 2009

Distorcendo a História Social brasileira -

A culpa não é do povo - 09/12/2002 (Apenas um elemento dos planos do Governo Oculto no Brasil).
por Fernando C. de Sá Benevides - Cientista Social e escritor

O professor de História da UFRJ, Murillo de Carvalho, no suplemento MAS, da Folha de São Paulo, nos fala do drama da América Latina, atribuindo-o ao povo, porque lhe falta consciência democrática e de cidadania, refletida na falta de respeito ao outro e de sentimento de solidariedade entre os atores ou sujeitos da sociedade.
Sem definir que atores ou sujeitos, a responsabilidade pelo drama é o povo. Isentou as elites dirigentes, das quais ele é um dos integrantes e, como ele, os que até hoje, por conveniência, por interesse ou por omissão têm permitido que a escola no Brasil, se mantenha “mutatis mutandi” na situação a que se referiu Anísio Teixeira, em 1937, no livro “Educação para a Democracia”.
Naquela oportunidade escreveu Anísio Teixeira: “A escola, que veio para resolver problema, tornou-se, ela própria, um problema”... a escola primária, disse ele, ensina e mal a ler, escrever e contar; a escola secundária prepara para a Faculdade e de maneira tendenciosa, encaminhando os estudantes para as profissões burocráticas e as profissões liberais.
Nesse cenário é que se tentou redesenhar com a criação de universidades, de escolas técnicas de nível médio e uma nova pedagogia, nos anos que se seguiram. Foi um esforço que, a partir dos anos 80 foi sendo esvaziado a partir do alto, transformando a universidade em supermercado. A forma mais eficiente de deformar o ensino médio e fundamental e abandonar o ensino técnico de nível médio. Isto porque a universidade renunciou à sua finalidade: a de produzir conhecimento. Com isso foi formando gerações de alienados, que iriam integrando os quadros das elites dirigentes na condição de segmentos sociais de sustentação do bloco histórico hegemônico, tradicionalmente voltado para fora do país e, por isso, afinado com os interesses dos grupos externos.
Nesse cenário podemos perceber que chegamos ao fundo do poço com a responsabilidade de nossas elites dirigentes e não com a do povo, que tem sido mantido como mero figurante de nossa história social. Condição essa que se relaciona com a escola e o ensino, que acabaram de ser desmantelados nos últimos dez anos, em obediência à lei do mercado... ATé QUANDO VAMOS ACEITAR ISSO?

terça-feira, 21 de julho de 2009

Quem controla os gêneros básicos da sobrevivência humana, controla o Planeta.

Agora, toda água do mundo
Por Rui Nogueira, médico, escritor e teatrólogo

Atualmente há cinco corporações transnacionais atuando em todo o mundo, objetivando transformar água em mercadoria. Observem que mesmo nos restaurantes, ao se fazer uma refeição, não há nas mesas, como a alguns anos, a jarra com água para beber. Somos induzidos a comprar a água engarrafada.
Até nos domicílios, há toda uma propaganda para se usar garrafões de água, desprezando a água da rede pública que pode e deve ser de qualidade. Água transportada em navios tanque e vendida em garrafas, algo semelhante ao que hoje acontece com o petróleo, rigidamente controlado por poucas corporações. Mas há um aspecto muito importante. O lucro com a água pode ser extraordinariamente alto. Um litro de água R$ 1,00, um litro de gasolina R$ 2,00. Agora comparem: a pesquisa, sondagem, prospecção, exploração, transporte, refino, distribuição do petróleo é muito mais complexa e evidentemente mais cara do que a de água. Para tornar uma área em um campo produtivo de petróleo, há, em geral, vinte anos de investimento e trabalho. As fontes de água estão aí jorrando com alta qualidade, pronta para o consumo. É só engarrafá-la. Será que isto é caro? Vejam o absurdo que está acontecendo: no rótulo da Nestlé está escrito Societé des Products Nestlé S.A. Vevey Suíça. Proprietária das marcas, portanto detém os direitos de seu uso.O controle dos mananciais
Quando você bebe esta água, está pagando pelo direito de propriedade de uma água no país com a maior reserva de água do mundo! E tem mais: a venda de água e o uso da marca dão muito lucro e todo ele necessita ser transformado em dólares quando destinado ao exterior. Sendo assim, o Brasil tem que adquirir dólares para disponibilizá-los e se dirigirem às matrizes das transnacionais. Vai vender minérios a preço vil ou então fazer empréstimos a juros altíssimos para haver os dólares.
A entrada das transnacionais no controle dos mananciais está se dando de maneira inteiramente predatória. O Movimento Cidadania pelas Águas revela que a Empresa de Águas São Lourenço, detentora do Manifesto de Mina nº 140/35, foi comprada pela Nestlé na década de 90. O maior patrimônio de São Lourenço, suas águas, passou a ser tratado sem qualquer outro critério, senão que o da exploração predatória.As demais águas estão perdendo o saborO poço Primavera tem uma das águas mais mineralizadas do país, e ela está sendo extraída intensamente, sendo desmineralizada para se converter na tal água purificada adicionada de sais. Isto poderia ser feito com qualquer água. Mas têm os minerais que são retirados dessa água. Quilos de lítio, por exemplo, seriam jogados fora?O surpreendente foi ver representantes do Estado nas audiências públicas atuando como advogados da Nestlé. Estas empresas e todos que são cooptados para facilitar a sua ação pautam a sua existência numa regra em que o dinheiro deixou de ser a representação das riquezas como representação do valor para ser a própria “riqueza”. Neste pensamento não há nenhuma ética nem se respeitam os valores e os interesses da sociedade — há uma maneira de ganhar dinheiro e os beneficiários não admitem nenhuma interferência.Vejam o exemplo dos grandes traficantes. Eles sabem de todos os males das drogas, mas defendem até com armas a sua maneira de ganhar dinheiro. Em toda a história, as maiores corporações transnacionais demonstraram não ter nenhum escrúpulo na sua busca por lucros.Não podemos deixar um bem essencial para a vida cair em suas mãos. Já existem empresas estrangeiras doutrinando serviço público de água com privatização. Será possível aceitar que a água que eu tenho que beber seja fonte de lucros abusivos para remeter para o exterior? Daqui a pouco só poderá beber água quem tiver dinheiro para pagá-la. Vamos ter o programa Sede Zero ?Reaja! Divulgue este texto! Não compre produtos destas empresas transnacionais. Principalmente águas. Esta é uma maneira legítima de reagir.Água – uma dádivaUm bem fundamental para a vida, pode ser transformada em mercadoria?Dois átomos de Hidrogênio, um de Oxigênio.
Pare e pense: " O que é na verdade a água?"
Estrutura tão simples, mas tão fundamental — sem ela não há vida.Em quantas situações, na vida, podemos sentir o que é a água! A beleza das águas cristalinas correndo entre as pedras de um rio. O mar límpido com os peixes visíveis nadando e vivendo. A sensação tão gostosa de um banho, com a água renovando as forças e trazendo toda uma sensação de bem-estar quando estamos suarentos pelas caminhadas. A boca seca e vem o copo de água fresquinha... A água que ocupa boa parte da Terra e que nem sempre pode ser bebida. Para a sede, a renovação da vida, a fisiologia humana, o preparo dos alimentos, o lavar — o que fazer sem a água? É tão importante que temos o dito popular: “a água lava tudo.”A água é um bem do ser humano. O médico é bem consciente disto, pois a primeira coisa que examina no seu paciente é o estado de hidratação.Sempre pensamos na água para beber, mas devemos nos lembrar de que não há plantação sem água e, portanto, não há produção de alimentos sem a água. É justo haver um dono das águas? Seria o ideal alguém, ou um pequeno grupo lucrar com a necessidade fundamental de água? É um sonho dantesco imaginar legiões de homens sedentos, precisando de água para o seu uso, serem explorados por “donos de água”. Pior quando os controles estão distantes e há o pensamento de ser o dinheiro a própria riqueza.A solução ideal é a brasileira, com os sistemas de água estatizados — não há objetivo de lucro, não há privilégio para nenhum grupo. E, se algum grupo político aumentar os empregos no setor, ótimo. São mais famílias que têm como criar seus filhos dignamente.Oh, amigo! Pense um pouco. Temos no Brasil a maior reserva de água potável (pronta para beber) do mundo. Será justo pegarem a nossa maravilhosa água, fazerem uma destilação, acrescentarem dois ou três tipos de sais artificialmente e patentearem a fórmula? E, para bebê-la, temos que pagar direitos que são remetidos para o exterior! É um despropósito com o que temos, que nos foi dado pela natureza. É uma agressão ao nosso trabalho! A água é uma dádiva que não pode ser objeto de exploração por nenhum grupo financeiro!Cada vez mais estamos cercados por um sistema industrializado controlando a água que vamos beber. Estão transformando água, um bem fundamental para a vida, em uma mercadoria. Isso é inadmissível.Você pode fazer muita coisa para preservar a nossa água nas mãos dos brasileiros.