terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Abismo entre Individualismo e Coletivismo

Palestra proferida por Edward Griffin: transcrita e traduzida. Parte 1:

(...) O que vou dizer é isto: embora creia-se comumente que a Guerra ao Terrorismo é um esforço nobre para defender as liberdades, na realidade ela tem pouco a ver com o terrorismo e menos ainda com a defesa das liberdades. Existem outras agendas em operação; agendas que são muito menos louváveis; agendas que, na verdade, são exatamente o oposto do que aquilo que nos dizem. O propósito desta apresentação é provar que, o que está se desdobrando hoje, não é uma guerra ao terrorismo para defender as liberdades, mas uma guerra contra as liberdades que requer a defesa do terrorismo.
Isso é o que vou dizer hoje, e vocês provavelmente estão se perguntando como alguém em sua mente sã poderia pensar que poderemos provar um argumento como esse? Assim, vamos direto para ele; e a primeira coisa que precisamos fazer é confrontar a palavra prova. O que é prova? Não existe prova absoluta. Existe somente evidência. A prova pode ser definida como evidência suficiente para convencer o observador que uma determinada hipótese é verdadeira. A mesma evidência que é convincente para uma pessoa pode não convencer outra. Destarte, o caso é provado para a primeira pessoa, mas não para a segunda, que ainda precisa de maiores evidências. Portanto, quando falamos de prova, estamos na verdade falando de evidências.
É meu intento dizer a vocês aquilo que eu disse a vocês desenvolvendo o caso lenta e metodicamente; mostrar o motivo e a oportunidade; apresentar testemunhas oculares e o testemunho de especialistas. Em outras palavras, fornecerei evidências — com base em evidência — e mais evidências, até que a montanha esteja tão alta que até o cético mais relutante terá de concluir que o caso foi provado.
Onde encontramos essa evidência? O primeiro lugar a olhar é a história. O passado é a chave para o presente, e nunca podemos compreender plenamente onde estamos hoje a não ser que saibamos que caminho foi percorrido para chegar aqui. Foi Will Durant quem disse: "Aqueles que não sabem nada da história estão condenados para sempre a repeti-la.".
Estamos condenados a repetir a história na guerra contra o terrorismo? Se continuarmos a seguir o caminho circular em que estamos agora, acredito que sim. Mas para descobrir se isso é verdadeiro, precisamos voltar atrás no tempo. Portanto, eu agora os convido a me seguirem em minha máquina do tempo. Vamos nos deslocar na história um pouco e ver alguns grandes eventos e grandes erros para ver se existem paralelos, lições a serem aprendidas para os dias atuais. Preciso adverti-los que parecerá que estamos perdidos no tempo. Vamos para ali e para lá e então saltar ainda mais para trás, e depois para frente no tempo, e estaremos examinando questões que podem fazer você pensar: "que raios isso tem que ver com o hoje?" Mas posso assegurar que, quando chegarmos ao fim da nossa jornada, você verá que tudo que abordamos tem uma relevância direta com o hoje e, em particular, com a guerra contra o terrorismo.
Continua:

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