Por Wagner Vasconcelos, fundador do MV-Brasil - www.mv-brasil.org.br
Por mais que se esforcem, os trabalhadores brasileiros, coletivamente, não atingem a prosperidade merecida. Por mais que trabalhe, a maioria de nosso povo não se liberta da "condição análoga a de escravo". Há vários anos observamos o mesmo Pelé, a mesma Xuxa, o mesmo Gugu, o mesmo Jô Soares, Sílvio Santos, Hebe Camargo, Luiz Inácio Lula da Silva e os mesmos "Fernandos" e outros(as) aproveitadores(as), que desprezam o próprio povo, defendendo os interesses estrangeiros em nosso território, causando danos terríveis à sociedade brasileira, inclusive a eles mesmos.
Sabemos que o método de instalação do caos que vem sendo operacionalizado em nosso país, não é projetado aqui. Existe uma colossal quadrilha financeira internacional, sediada hoje, principalmente na Europa e nos Estados Unidos (o principal braço armado do pretenso governo mundial privado) que, objetivando o desmonte dos Estados Nacionais, especialmente no Hemisfério Sul, rastreia e localiza na política ou na arte dos países deste Hemisfério, indivíduos covardes, sem moral e sem escrúpulos, para promovê-los na mídia e, com dinheiro sujo, alçá-los ao poder e ao prestígio para então, exigir que rastejem diante das corporações transnacionais pertencentes às falsas democracias do hemisfério norte, que tudo fazem para que o Brasil não se desenvolva econômica, tecnológica e militarmente.
A observação da marcha do tempo e da História nos permitiu (nós, os patriotas humanitários) a compreensão dos reais fatores causadores de nossos problemas. O que fazer quando se tem dignidade e portanto, não fazendo parte do "esquemão", sabemos, que na atual conjuntura, não contaremos com o apoio material e propagandístico em grande escala para levar as idéias libertárias adiante?
É hora da micro-revolução pessoal!
Outro dia, estive na conferência nacional de um partido que se declarava de extrema esquerda no prédio da CUT, aqui no Rio de Janeiro. No intervalo, vários membros deste partido regressaram com enormes pacotes de lanches do Mc Donalds nos braços. Carregavam com tanto carinho que pareciam embalar uma criança. Que diabo de resistência é essa, que financia os inimigos?
Em outra conferência de nacionalistas meses depois, fui obrigado a pegar o microfone e apontar várias garrafas de água mineral da Nestlé na Mesa de Honra (da mesma empresa que não planta um grão de cacau na Suíça e distribui chocolates no mundo todo! E agora, recebe autorização para nos vender nossa própria água).
O relacionamento assimétrico entre "governantes" brasileiros (?) e os países segregadores nos traz um prejuízo total de 200 bilhões de reais todos os anos (de um PIB de 2,3 trilhões) . Se metade desse valor fosse aplicado em nossa economia, cresceríamos a uma taxa de 10% ao ano, e em 15 anos nos equipararíamos aos europeus em renda per capita.
Os patriotas ligados ao MV-Brasil, têm aperfeiçoado um método revolucionário que consiste em compor e aplicar em nosso dia-a-dia, uma série de atitudes culturais e econômicas que vão desprestigiar os produtos, os serviços e os abusos culturais estrangeiros que maculam a riquíssima cultura brasileira e enfraquece nossa economia. Essa micro-revolução pessoal trará resultados imediatos e espetaculares para a cultura, a economia e a tecnologia nacional, preparando o ambiente nacional para uma grande virada. É mister que espalhemos o exemplo da micro-revolução pessoal por todo o país. Começando pelas nossas atitudes em casa, no trabalho, no partido, nas escolas e universidades, na rua ou na igreja, nas rádios e outros meios de comunicação disponíveis, para conscientizarmos o maior número possível de brasileiros(as).
O que você tem feito para mudar o Brasil e torná-lo um país livre e digno? Você sabe que uma família de classe média alienada envia todo ano cerca de R$ 2.500,00 para o exterior por não prestigiar os produtos e serviços nacionais? Sabia que a Coca-Cola controla 53% do mercado de refrigerantes e 10% da distribuição de água mineral no Brasil, apesar de todas as barreiras econômicas impostas aos nossos produtos nos Estados Unidos? É justo? Sabia que quase 100% do setor automobilístico e 80% do farmacêutico estão sob domínio da arrogância estrangeira? E que para manter essa absurda exploração procuram baixar a auto-estima do povo brasileiro buscando a destruição de nossa cultura e de nossos valores? Tem procurado abastecer seu automóvel somente em postos nacionais? Nos supermercados, nas lojas, nos bares e restaurantes, tem escolhido produtos de empresas realmente brasileiras? Tem desprezado a prestação de serviços das corporações transnacionais quando temos equivalentes prestadores nacionais? Cada real que recuperarmos é um dólar que eles perdem, e nossas chances aumentam.
Se apegar aos valores nativistas, é não permitir que símbolos do folclore, dos esportes, do pacote cultural (artificialmente criado) dos Estados Unidos sejam estampados em suas camisetas ou em qualquer outro utensílio de sua residência ou locais de sua influência. Tem evitado palavras inglesas em seus discursos, conversas, cartas e documentos acadêmicos ou profissionais?É dever de todos os patriotas humanitários incluir em suas lutas a micro-revolução pessoal, para valorizarmos nossa capacidade científica e cultural nos apegando ao destino de grandeza implícito na História sócio-cultural da Grande Nação do Século XXI. Viva o Brasil!!!
1 Profº Sá Benevides
1 Profº Sá Benevides
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