quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Abismo entre Individualismo e Coletivismo 2


A Agenda Oculta (Parte 2)

Por Edward Griffin.

(...) Agora que estamos em nossa máquina do tempo, fazemos o seletor apontar para o ano 1954 e, subitamente, encontramo-nos nos luxuosos escritórios da Fundação Ford, em Nova York. Ali estão dois homens sentados a uma mesa de mogno, conversando um com o outro. Eles não podem nos ver nem ouvir, mas podemos vê-los muito bem. Um desses homens é Rowan Gaither, que era presidente da Fundação Ford naquele tempo. O outro era Norman Dodd, o investigador-chefe para o que foi chamado de Comitê do Congresso Para Investigar as Fundações Isentas de Impostos. A Fundação Ford era uma dessas, de modo que Dodd estava ali como parte de sua atribuição no Congresso.

Preciso dizer a vocês que foi em 1982 que encontrei o Sr. Dodd em seu estado natal da Virgínia onde, naquele tempo, eu tinha uma equipe de televisão fazendo entrevistas para um filme documentário. Eu tinha anteriormente lido o testemunho do Sr. Dodd e percebi o quão importante ele era; assim, quando nossa equipe teve um tempo livre, telefonei para ele e perguntei se estaria disposto a fazer uma declaração diante de nossas câmeras e ele disse: "Sim, é claro". Estou contente por termos obtido a entrevista, porque Dodd já era avançado em idade, e não demorou muito para ele vir a falecer. Fomos sortudos em captar a história dele em suas próprias palavras. O que estamos agora testemunhando com nossa máquina do tempo foi confirmado em detalhes vinte anos depois e preservado em vídeo.

Estamos agora no ano de 1954, e ouvimos Gaither dizer a Dodd: "Você estaria interessado em saber o que fazemos aqui na Fundação Ford?" E Dodd diz, "Sim! É precisamente para isso que estou aqui. Estaria muito interessado." Então, sem absolutamente qualquer provocação, Gaither diz, "Sr. Dodd, operamos em resposta a algumas diretrizes, a essência das quais é que usaremos nossa capacidade de conceder bolsas para alterar a vida nos Estados Unidos para que o país possa ser confortavelmente fundido com a União Soviética.".
Dodd quase cai da cadeira quando ouve isto. Então ele diz a Gaither: "Bem, vocês podem fazer qualquer coisa que quiserem com sua capacidade de conceder bolsas, mas não acha que têm a obrigação de revelar isso ao povo americano? Vocês têm isenção de impostos, o que significa que são subsidiados indiretamente pelo contribuinte, então, por que não dizem ao Congrego e ao povo americano o que acaba de me dizer?" E Gaither responde, "Nunca faríamos isso, nem sonhando.".

Uma Estratégia para Controlar o Ensino da História

A questão que surge na mente de Dodd é: "Como seria possível para alguém pensar que poderia alterar a vida nos EUA para que o país pudesse ser confortavelmente fundido com a União Soviética e, por implicação, com outros países do mundo?" Que idéia absurda seria — especialmente em 1954. Isso requereria o abandono dos conceitos americanos de justiça, as tradições de liberdade, de soberania nacional, de identidade cultural, as proteções constitucionais, e a independência política, para citar apenas alguns. Porém, esses homens estavam sendo mortalmente sérios. Eles não estavam focados na questão se isso podia ser feito. A única questão era como fazer. O que seria necessário para alterar as atitudes do povo americano? O que seria necessário para convencê-los a abandonar sua herança em troca de uma união global?

A resposta foi fornecida por outra prestigiosa e famosa fundação isenta de impostos, a Carnegie Endowment Fund for International Peace. Quando Dodd visitou essa organização e começou a fazer perguntas sobre suas atividades, o presidente disse: "Sr. Dodd, o senhor tem muitas perguntas. Seria muito tedioso e demorado para nós respondermos a todas elas, de modo que tenho uma contraproposta a lhe fazer. Por que o Sr. não envia um membro de sua equipe para nossas instalações, e abriremos nossas atas desde a primeira reunião do Fundo Carnegie, e essa pessoa poderá então examiná-las e copiar tudo o que encontrar ali. Assim, vocês saberão tudo o que estamos fazendo.".

Novamente, Dodd ficou admirado. Ele observou que o presidente era novo no cargo e provavelmente nunca tinha lido as atas. Assim, ele aceitou a oferta e enviou um membro de sua equipe para as instalações do Carnegie Endowment. O nome dessa pessoa era Catherine Casey, que, a propósito, era hostil à atividade do Comitê do Congresso. Os adversários políticos do Comitê a tinham colocado na equipe para ser um cão de guarda e um estorvo na operação. A atitude dela era: "O que pode haver de errado com as fundações isentas de impostos? Elas fazem tantas coisas boas." Assim, essa era a visão da Srta. Casey quando foi à sala da diretoria da Fundação Carnegie. Ela levou seu gravador Dictaphone (naquele tempo eles usavam cintas magnéticas) e gravou, palavra por palavra, muitas das passagens fundamentais das atas dessa organização, iniciando com a primeira reunião. O que ela descobriu foi tão chocante, que Dodd diz que ela quase ficou fora de si. Ela se tornou incapaz de realizar seu trabalho após isso e teve de receber outra atribuição.

Isto é o que aquelas minutas revelaram: desde o início, os membros da junta de diretores discutiam como alterar a vida nos Estados Unidos; como modificar as atitudes da população para que abrissem mão de seus princípios tradicionais e os conceitos de governo e fossem mais receptivos aos que eles chamavam de modelo coletivista de sociedade. Falarei mais sobre o significado da palavra coletivista em um momento, mas aqueles que escreveram os documentos que estaremos citando usam essa palavra freqüentemente e têm uma clara compreensão do que ela significa. Nas reuniões da diretoria da Fundação Carnegie, eles discutiam essa questão de uma forma bem acadêmica. Após muitos meses de deliberação, eles chegaram à conclusão que, de todas as opções disponíveis para alterar as atitudes políticas e sociais havia somente uma que era historicamente confiável. Essa opção era a guerra. Somente em tempos de guerra, eles raciocinavam, as pessoas estariam dispostas a abrir mão das coisas que amavam em troca da desesperadora necessidade e desejo de segurança contra um inimigo mortal. E, assim, o Carnegie Endowment Fund for International Peace (Fundo Carnegie Para a Paz Internacional) declarava em suas minutas que precisava fazer todo o possível para colocar os EUA em guerra.
Eles também diziam que havia outras ações necessárias, e estas eram as palavras exatas: "Precisamos controlar a educação nos Estados Unidos." Eles perceberam que essa era uma tarefa muito grande, de modo que se uniram com a Fundação Rockefeller e com a Fundação Guggenheim para aplicarem em conjunto seus recursos financeiros para controlar a educação no EUA — em particular, para controlar o ensino da história. Eles atribuíram essas áreas de responsabilidade que envolviam questões relacionadas com assuntos domésticos à Fundação Rockefeller, as questões que se relacionavam com as questões internacionais foram assumidas como responsabilidades pelo Carnegie Endowment.

REESCREVENDO OS LIVROS DE HISTÓRIA

O primeiro objetivo deles era reescrever os livros de história, e discutiram em profundidade como fazer isso. Eles abordaram alguns dos historiadores mais proeminentes da época e apresentaram-lhes a proposta para eles reescreverem a história de modo a favorecer o conceito de coletivismo, mas foram prontamente rejeitados. Então eles decidiram — e, novamente, estas são suas próprias palavras, "Precisamos criar nossa própria safra de historiadores.".
Eles selecionaram vinte candidatos no nível universitário que estavam fazendo doutorado em História Americana. Eles então foram à Fundação Guggenheim e disseram: "Vocês dariam bolsas para os candidatos que selecionássemos, que têm a estrutura mental correta, aqueles que vejam o valor do coletivismo, como nós vemos? Vocês os ajudariam a obter seus doutorados para que possamos colocá-los em posições de proeminência e liderança no mundo acadêmico?" E a resposta foi "Sim".

Assim, eles juntaram uma lista de jovens que estavam buscando obter o doutorado. Eles os entrevistaram, analisaram suas atitudes, e escolheram os vinte que acharam que eram os mais adequados para seus propósitos. Eles os enviaram a Londres para receberem instruções. (Posteriormente, explicarei por que Londres é tão importante.) Nessa reunião, eles ouviram o que seria esperado deles depois de receberem os doutorados que estavam buscando. Eles foram instruídos que teriam de ver a história, escrever a história e ensinar a história da perspectiva que o coletivismo era uma força positiva no mundo e era a onda do futuro.
Agora, vamos para as próprias palavras do Sr. Dodd, como ele descreveu esse evento diante de nossas câmeras em 1982. Ele disse:


"Esse grupo de vinte historiadores eventualmente formou o núcleo da Associação Americana de História. Em seguida, por volta do fim dos anos 1920, o Carnegie Endowment concede à Associação Americana de História $ 400.000 (uma vastíssima soma naquele tempo) para um estudo da história de uma maneira que aponte para o que este país pode esperar no futuro. Isso culmina em um estudo de sete volumes, o último dos quais é um resumo do conteúdo dos outros seis. E a essência do último volume é: o futuro deste país pertence ao coletivismo, administrado com as características da eficiência americana." [1].

Agora, precisamos desligar por alguns instantes nossa máquina do tempo e tratar dessa palavra coletivismo. Você a ouvirá muitas vezes. Especialmente se mergulhar dos documentos históricos dos indivíduos e grupos que estamos discutindo, você os encontrará usando essa palavra repetidamente. Embora a maioria das pessoas tenha somente um vago conceito do que ela significa, os defensores do coletivismo têm uma compreensão muito clara dele, de modo que vamos lidar com isso agora.

Continua...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Abismo entre Individualismo e Coletivismo

Palestra proferida por Edward Griffin: transcrita e traduzida. Parte 1:

(...) O que vou dizer é isto: embora creia-se comumente que a Guerra ao Terrorismo é um esforço nobre para defender as liberdades, na realidade ela tem pouco a ver com o terrorismo e menos ainda com a defesa das liberdades. Existem outras agendas em operação; agendas que são muito menos louváveis; agendas que, na verdade, são exatamente o oposto do que aquilo que nos dizem. O propósito desta apresentação é provar que, o que está se desdobrando hoje, não é uma guerra ao terrorismo para defender as liberdades, mas uma guerra contra as liberdades que requer a defesa do terrorismo.
Isso é o que vou dizer hoje, e vocês provavelmente estão se perguntando como alguém em sua mente sã poderia pensar que poderemos provar um argumento como esse? Assim, vamos direto para ele; e a primeira coisa que precisamos fazer é confrontar a palavra prova. O que é prova? Não existe prova absoluta. Existe somente evidência. A prova pode ser definida como evidência suficiente para convencer o observador que uma determinada hipótese é verdadeira. A mesma evidência que é convincente para uma pessoa pode não convencer outra. Destarte, o caso é provado para a primeira pessoa, mas não para a segunda, que ainda precisa de maiores evidências. Portanto, quando falamos de prova, estamos na verdade falando de evidências.
É meu intento dizer a vocês aquilo que eu disse a vocês desenvolvendo o caso lenta e metodicamente; mostrar o motivo e a oportunidade; apresentar testemunhas oculares e o testemunho de especialistas. Em outras palavras, fornecerei evidências — com base em evidência — e mais evidências, até que a montanha esteja tão alta que até o cético mais relutante terá de concluir que o caso foi provado.
Onde encontramos essa evidência? O primeiro lugar a olhar é a história. O passado é a chave para o presente, e nunca podemos compreender plenamente onde estamos hoje a não ser que saibamos que caminho foi percorrido para chegar aqui. Foi Will Durant quem disse: "Aqueles que não sabem nada da história estão condenados para sempre a repeti-la.".
Estamos condenados a repetir a história na guerra contra o terrorismo? Se continuarmos a seguir o caminho circular em que estamos agora, acredito que sim. Mas para descobrir se isso é verdadeiro, precisamos voltar atrás no tempo. Portanto, eu agora os convido a me seguirem em minha máquina do tempo. Vamos nos deslocar na história um pouco e ver alguns grandes eventos e grandes erros para ver se existem paralelos, lições a serem aprendidas para os dias atuais. Preciso adverti-los que parecerá que estamos perdidos no tempo. Vamos para ali e para lá e então saltar ainda mais para trás, e depois para frente no tempo, e estaremos examinando questões que podem fazer você pensar: "que raios isso tem que ver com o hoje?" Mas posso assegurar que, quando chegarmos ao fim da nossa jornada, você verá que tudo que abordamos tem uma relevância direta com o hoje e, em particular, com a guerra contra o terrorismo.
Continua:

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A Segunda Crise

A segunda crise está em andamento, é a crise financeira, que começou com as hipotecas americanas e atingiu o sistema financeiro global.
Essa é outra crise que avança um pouco mais a Nova Ordem Mundial e os planos para a implantação do Governo Mundial.
http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/11/10/e101121430.html
Lula diz que crise é oportunidade para criar uma Nova Ordem Mundial.
Na recente reunião de cúpula do G-20, realizada nos Estados Unidos, o clamor era por uma maior regulamentação do sistema financeiro mundial, permitindo a fiscalização por parte de organismos internacionais como o FMI, Banco Mundial e outros.
Eis algumas das decisões dessa reunião:
cúpula do G-20 em washington
a) O FMI e o FSF (fórum de estabilidade financeira, em inglês) expandido deverão ter como foco a mudança de padrões. Juntos, devem aprimorar esforços com vistas a integrar melhor as responsabilidades de supervisão e regulamentação.
b) O FMI, em coordenação com o FSF e outras instituições, deve ter um papel de liderança no aprendizado de lições da crise atual.
c) Devemos rever a adequação dos recursos do FMI, do Banco Mundial e outros bancos de desenvolvimento e estar prontos para elevá-los onde for necessário.
Vemos como o FMI, que estava esquecido, voltou a ter visibilidade e autoridade para ser o supervisor do sistema financeiro, vale lembrar que o FMI é um órgão da ONU, que é ela mesma o núcleo do futuro Governo Mundial. Com relação a uma maior ingerência dos governos no mercado financeiro algumas propostas foram feitas.
a) - As autoridades regionais e internacionais devem trabalhar em conjunto para aprimorar a cooperação regulatória entre jurisdições.
b) - As autoridades regionais e internacionais devem trabalhar para promover o compartilhamento de informações sobre ameaças à estabilidade financeira local e global.
c) - As autoridades regionais e internacionais também devem rever as regras de conduta de negócios para proteger os mercados e os investidores, especialmente contra a manipulação e a fraude.
Essas decisões são importantes porque põem organismos ligados a ONU no papel de reguladores do sistema financeiro e os governos como legisladores do sistema financeiro. A confusão no sistema financeiro mundial foi alardeada pela grande mídia como sendo culpa apenas dos bancos que o financiavam hipotecas para pessoas que não possuíam um histórico creditício confiável, mas o site www.globalresearch.ca no artigo intitulado "A mais séria crise econômica da história moderna", diz o seguinte:
O abalo financeiro de outubro de 2008 não é o resultado de um fenômeno econômico cíclico. É o resultado de uma política de governo instrumentalizada através do tesouro e da junta da reserva federal dos Estados Unidos. (tradução nossa).
O ex-presidente do FED Alan Greenspan admitiu em depoimento no congresso americano que cometeu erros durante seus anos no cargo. Uma das maiores críticas feitas a Greenspan é que ele manteve as taxas de juros americanas baixas demais por um tempo excessivo, facilitando a oferta de crédito e, assim, alimentando a bolha imobiliária que está na raiz da atual crise. http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/10/081023_greenspan_errorg.shtml
Pelos pronunciamentos dos líderes do G-20 percebemos um viés em direção ao coletivismo, que é o objetivo final da Nova Ordem Mundial. Poucas pessoas se preocupam com os rumos da política internacional depois da queda do muro de Berlim e a derrocada da União Soviética. Mas o próprio ex-presidente russo Mikhail Gorbatchev em visita aos Estados Unidos para angariar fundos para sua fundação declarou o seguinte:
"Uma alternativa entre comunismo e capitalismo estará sendo oferecida em um futuro próximo".
E qual seria essa alternativa?
Essa alternativa é o coletivismo, o grande sonho dos globalistas da ONU. A reunião de cúpula do G-20 estava buscando uma solução para a crise uma vez que na opinião deles o capitalismo já não é um regime confiável, e pelo pudemos ver acima pelas medidas propostas e pelo matiz socialista da quase totalidade dos membros da reunião eles querem uma maior intervenção dos governos e da ONU nos mercados financeiros.
Vejamos essa declaração: "O s poderes do capitalismo financeiro têm outro alvo muito abrangente, nada menos do que criar um sistema mundial de controle financeiro em mãos privadas capaz de dominar o sistema político de cada país e a economia do mundo como um todo..."
Raízes revolucionárias da ONU - www.espada.eti.br
Num regime coletivista o Estado é visto como o solucionador de todos os problemas importantes; o que leva a corrupção política, ao totalitarismo, a baixa produtividade e a escassez. O futuro está chamando... www.espada.eti.br.
Isto foi exatamente o que o presidente Lula disse em várias ocasiões, onde pedia mais intervenção estatal nos mercados financeiros e cujas propostas nesse sentido foram bastante elogiadas. Durante sua visita a Itália, antes da reunião de cúpula, Lula disse o seguinte:
"Precisamos formar um outro (sistema financeiro), imune às aventuras do capitalismo especulativo, mais transparente, com regras e controles mais estritos, em benefício da sustentabilidade do crescimento e do desenvolvimento".
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/11/081110_lula_consenso_fp_cq.shtml
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco274822,0.htm
A princípio pode parecer que os bancos sofrerão algum prejuízo com uma maior fiscalização pelos governos e pelo FMI, mas na verdade eles serão os maiores beneficiados. Na definição acima de coletivismo vemos que uma maior participação do Estado leva a mais corrupção, como? O poder do dinheiro é quase irresistível para os políticos, logo a estrutura legislativa do país é bastante vulnerável a um poder corruptor com recursos financeiros ilimitados.
Portanto essas duas crises, a luta contra o terrorismo e a recente crise financeira, estão preparando o terreno para uma maior união e colaboração dos países, quebrando paulatinamente a idéia de soberania dos Estados e criando um clima propício para uma ingerência cada vez maior da ONU nos países, uma vez que todos devem colaborar para o bem comum da humanidade.